Conforme investigações coordenadas pela Delegada Alice Batello, a vítima costumava contratar rapazes do bairro, por uma quantia de R$ 40, para realização de programas sexuais. Entre esses jovens estava o suspeito, que decidiu não mais aceitar manter relações com a vítima. Diante da negativa, Hallif ameaçou tornar pública a ligação entre eles. De acordo com levantamentos, o suspeito então planejou, com ajuda do adolescente, executar a vítima.
A Delegada explicou que Hallif e os suspeitos eram amigos desde criança e costumavam fazer uso de drogas juntos. No dia do crime, a vítima foi atraída pelos colegas acreditando na promessa de um novo programa sexual. Investigações apontam que Hallif utilizava o espaço de uma construção abandonada para os encontros sexuais. Já no local dos fatos, João Victor se aproximou da vítima, sem que ela percebesse, desferindo-lhe um golpe de faca no pescoço, seguido de outro dado pelo adolescente. A vítima ainda tentou se defender, mas foi atingida por outros golpes.
Durante declarações, o suspeito confessou o crime, mas negou ter mantido relações sexuais com a vítima, afirmando ser heterossexual. As facas utilizadas no homicídio foram apreendidas em um matagal. João Victor foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de corrupção de menor. O procedimento referente à participação do adolescente no crime será encaminhado à Vara da Infância e Juventude.
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