Em Minas Gerais, 41.043 empreendimentos abriram a portas em 2017. Os dados da Junta Comercial de Minas Gerais mostram um crescimento de 3% no comparativo a 2016, quando 39.987 negócios foram abertos. Por tipo jurídico, as Limitadas (18.149) e Empresário (14.617) que mais abriram no estado. A Eireli obteve 8.032 formalizações, bem acima dos 6.866 empreendimentos de 2016.
“As facilidades geradas, entre elas a simplificação no processo de abertura de empresas ajuda a explicar esses números”, avalia Lígia Xenes, diretora de Registro Empresarial da Junta Comercial. Para ela, o crescimento de negócios no estado tem como pano de fundo o reaquecimento da economia.
Apesar da crise econômica, Minas registrou queda de 21% nas extinções com 28.910 empreendimentos fechados no ano passado, contra 36.365 em 2016. As Ltdas também foram as que mais fecharam (16.248), contra 20.377 de 2016 e o tipo jurídico Empresário fechou 11.124 negócios, enquanto em 2016 foram 14.496 extinções. A Eireli apresentou 1.417 encerramentos, contra 1.163 em 2016.
Para a diretora da Jucemg, a queda nas extinções reflete a simplificação neste procedimento que, desde agosto de 2014, conta com a isenção de certidões negativas. “As extinções se avolumaram durante os últimos anos porque a legislação permitiu a conclusão do processo de encerramento sem certidão negativa. Empresas que já tinham fechado as portas, mas não tinha legalizado a baixa, correram para concluir o processo, o que explica melhor agora essa realidade”, analisa a Xenes.
Na capital mineira, os números da Jucemg apontam uma leve retração de 3% na abertura de empresas no período comparado. Em 2017, 9.055 negócios foram registrados, pouco a menos dos 9.304 de 2016.
No entanto, o número de empreendimentos fechados em Belo Horizonte apresentou queda de 15% com 6.248 extinções, o que representa 1.118 empresas a mais em funcionamento do que as 7.366 empresas fechadas em 2016.