Temporada de apresentações de “Caravanas” faz revisitação
de músicas marcantes da carreira do cantor;
Tom Jobim foi homenageado no show
*Jornalista Responsável
*Por Dentro de Minas (DM)
*Felipe José de Jesus
*Siga o Instagram: @felipe_jesusjornalista_
*Fotos cobertura do show: Felipe de Jesus
*Jornalista esteve presente no show Caravanas em Belo Horizonte-MG
[dropcap size=big]O[/dropcap] que praticamente 60 anos de carreira pode trazer na vida de um artista? Cansaço, desgaste, desânimo e com certeza uma vontade imensa de sumir dos palcos para se focar em pequenas apresentações. No Brasil temos artistas que seguiram esse rito, mas poucos que foram para a direção contrária como Chico Buarque, que na casa dos seus 70 e poucos anos de idade, continua com a vitalidade de um jovem, o gás de um menino e a inspiração de um poeta ‘ainda’ em busca de respostas para um Brasil melhor.
Prova disso foi o show de “Caravanas” apresentado na quinta feira, dia 14, no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte – MG). Com casa lotada (o artista que ficou de 13 até o dia 16 de dezembro em BH), deu um banho de simpatia e arrancou o que poucos artistas da atualidade conseguem: emoção, alegria e um misto de euforia no público (de 20 a quase 70 anos de idade) que fez questão de estar no show dele que é um dos maiores expoentes da Música Popular Brasileira (MPB).
Revisitando canções que marcaram sua carreira nos anos de 1970 e 1980, como Malandro (Opera do Malandro-1979); Vitrines (Almanaque-1981) e também canções de seu 23° álbum de estúdio, Caravanas (2017), Chico Buarque e banda fizeram uma apresentação “quase intimista”. No palco o artista agradeceu sua neta Clara Buarque pelo “duo” na canção Dueto (música gravada com Nara Leão e lançada em 1980) e, Massarandupió, bela faixa que traz Chico Brow, seu neto (filho de Carlinhos Brow), esbanjando todo o seu talento na letra. Ambas as músicas fazem parte do disco Caravanas.
O que não faltou também foi homenagem no show. Tom Jobim (seu mestre maior na música) foi lembrado com emoção e muita alegria por Chico. Ele que já fez algumas parcerias com Tom, cantou Retrato em Preto e Branco (Chico Buarque Volume 3º – 1968) e acompanhado por um coro, ele fez questão de falar do artista ao qual é muito fã. Além de Retrato em Preto e Branco, Partido Alto, sucesso conhecido do álbum Caetano e Chico Juntos (1972) foi também cantada e aplaudida pelo público de pé.
Sempre bis ))
Após suas horas de show, Chico apresentou sua banda para o público e se despediu. Ou tentou a despedir, pois aos gritos de “Chico, Chico!”, ele e banda retornaram ao palco para cantar Futuros Amantes (Para Todos-1993). Logo após ele saiu do palco, mas mais uma vez ovacionado pelos fãs, ele acabou não resistindo e retornou ao palco para o fechamento triunfal com a canção Para Todos (Para Todos-1993) homenagem ao amigo Tom Jobim. Acompanhado pelo público ele agradeceu estendendo a mão para “os sortudos” que estavam na primeira fileira e como um “garoto animado e agradecido” passou rapidamente cumprimentando a todos. Para os que não foram, uma lástima, mas para os que foram, a chance de fechar o ano de 2017 com um show memorável e acima de tudo marcante. Viva o artista, viva Chico Buarque!
Confiram mais fotos do show:
(Crédito: Felipe de Jesus)
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