Já o ex-prefeito, considerado o chefe do grupo, foi condenado a 9 anos e cinco meses de prisão, em regime fechado, pela prática dos crimes de associação criminosa, desvio e lavagem de dinheiro. Ele já se encontra preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade. Uma sexta pessoa suspeita de participação nos crimes responde em ação penal separada.
De acordo com a denúncia do MPMG, os condenados desenvolveram sofisticado esquema para fraudar os procedimentos licitatórios realizados pelo município de Januária, de modo a direcionar o resultado dos certames. Posteriormente, com o resultado atestado, documentos relativos à fiscalização eram falsificados com o objetivo de viabilizar o pagamento indevido de verbas e desvio em favor do ex-prefeito, que praticava a lavagem do dinheiro por meio da aquisição de imóveis. Conforme apurado, o grupo praticou crimes em, pelo menos, sete oportunidades.
A Justiça considerou que as provas apresentadas demonstraram a participação dos réus nos crimes cometidos dentro da prefeitura de Januária em detrimento dos cofres públicos municipais. Conforme a sentença, quatro dos condenados permaneceram na estrutura criminosa durante a prática dos ilícitos, que coincidiram com o período do mandato do ex-prefeito. O outro envolvido foi condenado por participação no desvio de dinheiro.
O MPMG recorreu da decisão buscando a elevação das penas aplicadas.
De MPMG
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