Por Dentro de Minas (MG)

​Polícia Civil prende homem suspeito de falsidade ideológica em Belo Horizonte

Material apreendido com homem - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Homem preso pela polícia – Foto: Divulgação/Polícia Civil

Foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa quinta-feira (3), Leonardo Ferreira, de 35 anos, suspeito de falsidade ideológica. Investigado por tráfico de drogas, ele fez um requerimento à polícia para reaver objetos anteriormente apreendidos. Na ocasião, em cumprimento de mandado de busca e apreensão, realizado em 10 de julho, a polícia apreendeu, na casa da namorada de Leonardo, no bairro Alto Vera Cruz, região Leste da capital, R$12.500 em dinheiro, um relógio avaliado em aproximadamente R$3 mil e um celular, que ele teria comprado para ela.

Na tarde de ontem (3), o suspeito compareceu à delegacia para prestar depoimento e tentar reaver os materiais. Leonardo apresentou carteira de trabalho com dados falsos sobre suposta atividade profissional como porteiro em uma construtora, para se passar por indivíduo que possui atividade lícita comprovada. A carteira chamou a atenção dos policiais pelo fato de o salário que consta nela, R$ 2.500, aparentar ser alto para a atividade exercida.

De acordo com o que foi levantado pelos policiais, Leonardo nunca trabalhou para a construtora e a empresa nem mesmo possui o cargo que ele disse ocupar.

“Foi muita audácia dele comparecer à delegacia com documento falso e ainda achar que ia sair ileso. A intenção dele era fazer a retirada dos objetos, mas, graças à expertise dos nossos policiais, conseguimos identificar a falsificação”, comenta o delegado Leandro Alves, responsável pelo caso.

Leonardo possuía antecedentes criminais por dois homicídios consumados. Em um deles, inclusive, ele já foi condenado e cumpria pena em regime semiaberto, por progressão.

A Polícia acredita que ele seja integrante de um dos grupos responsáveis pelo tráfico de drogas no bairro Alto Vera Cruz. Além disso, ele é investigado, também, por uso de documento falso. A pena por falsidade ideológica é de reclusão de um a cinco anos e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos e multa, se o documento é particular.

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