Segundo o delegado Rodrigo Baptista Damiano, responsável pelas investigações, o estabelecimento fechado era o único com ponto fixo onde eram vendidas passagens irregulares do transporte público urbano em Belo Horizonte. E, no local, alguns cd’s antigos ficavam expostos apenas para encobrir a prática criminosa. “O local onde funcionava o esquema criminoso de venda ilegal de passagens era localizado em frente a uma estação e bilheteria do Move e, por essa proximidade, acabava por funcionar praticamente como uma bilheteria paralela. Esse tipo de comércio traz prejuízos tanto para o empregador, que é obrigado por lei a fornecer o vale transporte a seus funcionários, como para o próprio sistema de transporte público,” ressaltou.
De acordo com as investigações, os titulares dos cartões (BHbus e Ótimo) entregavam os cartões para o suspeito, que descarregava o respectivo crédito em até 15 dias e ficava com 55% do valor arrecadado. “A partir desse momento, outros usuários do transporte público procuravam por Rubens e pagava a passagem. Ele, então, ia com o usuário até a catraca, passava o cartão e retornava para a loja. A passagem era vendida por R$ 3,75, enquanto nas bilheterias do Move o preço praticado é R$ 4,05”, explicou o delegado.
No local, ainda foram apreendidos 241 cartões de ônibus (BHbus e Ótimo), bem como material utilizado no controle da contabilidade e na divulgação do serviço.
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