Na noite de ontem, 29/6, foi preso o líder da organização criminosa desarticulada pela Polícia Federal em Minas Gerais, quando da deflagração da Operação “Cullinan”, em maio deste ano. O homem foi preso na cidade espanhola de Madri. Contra ele havia difusão vermelha da INTERPOL para cumprimento de mandado judicial de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal de Belo Horizonte, com a finalidade de que seja extraditado para o Brasil. A Operação “Culinan” culminou no indiciamento de 15 cidadãos estrangeiros, que integravam organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína para a Europa.
O preso era considerado responsável pela coordenação, supervisão e financiamento de operações de envio e comercialização de cocaína por meio de contêineres marítimos e aéreos entre a América do Sul (especialmente o Brasil) e a Europa. Atualmente, segundo a Polícia Nacional da Colômbia, ele manteria laços com facções do clã do Golfo e Cordillera, coordenando o embarque e comercialização de cocaína por meio de portos, para a venda aos carteis da Espanha, Bélgica e Itália. Em Madri, ele teria obtido documentos falsos para sair da Espanha, provavelmente para a Itália, de onde tentaria manter seus contatos com traficantes de drogas na Bolívia, no Peru e no Brasil.
A ação de ontem contou com a articulação de informações e cooperação internacional entre a Polícia Federal Brasileira, a Polícia da Espanha, a Polícia Nacional da Colômbia (PNC) e a INTERPOL.