A Polícia Militar (PM) descobriu um esquema de falsificação de uma conhecida marca de cachaça, uma das mais caras no comércio. O local em que era feita a falsificação era uma casa no bairro Caiçara, na Região Nordeste de Belo Horizonte e segundo os policiais o menor contou que ele e o avô, de 65 anos, falsificavam as bebidas que estavam sendo vendidas até para outros países.
Os militares do 34º Batalhão apreenderam ainda sete munições calibre 32, duas porções de maconha e, nos fundos do imóvel, descobriram o porão onde funcionava a fábrica clandestina de bebida, com prensa para as tampinhas, rótulos e carimbos. O cômodo, sem estrutura e sujo, tinha até um um rato morto e já abrigava 142 garrafas com rótulos, selos e já lacradas, prontas para a venda, além de algumas vazias ainda.
As garrafas falsas, segundo ele o adolescente, eram vendidas por R$ 400. O adolescente também informou que as bebidas eram repassadas a compradores indicados para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro. O avô do menor, que fugiu, segue sendo procurado e já foi preso anteriormente também por falsificação de bebida.
A polícia chegou ao local para cumprindo um mandado de busca e apreensão contra um adolescente de 17 anos pelo crime de tráfico de drogas.