Uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) resultou na extinção de um laboratório de produção de maconha e cocaína. O local integrava a rede de venda de entorpecentes que abastece Belo Horizonte e a região metropolitana. A ação foi no último sábado (27).
A partir das investigações, a equipe da PCMG passou a monitorar uma residência na cidade de Betim, região metropolitana da capital. A casa era utilizada como ponto de estoque, refino e preparação de drogas em grande escala. No imóvel, foram apreendidos 72 tabletes de maconha e aproximadamente 16 kg de cocaína pura, que ainda seria misturada para a prensagem, além de grande quantidade de cocaína já misturada em bacias e tonéis.
O Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, delegado-geral Márcio Lobato Rodrigues, ressaltou a importância da ação de inteligência da Polícia Civil em chegar até o laboratório. “Essa operação da PCMG resulta no desmonte de um laboratório e na apreensão de grande quantidade de pasta base de cocaína e demais insumos que poderiam produzir mais de 200 Kg da droga para venda”.
Ainda foi apreendido um veículo utilizado para o transporte dos entorpecentes, bem como produtos utilizados na mistura da droga, balanças e prensas industriais usadas no preparo.
Durante a operação também foram encontrados, no local, Filipe Leonardo de Souza Lopes, de 26 anos, e Danilo Emídio de Paula, de 25, suspeitos de tráfico de drogas.
Filipe, que estava armado, reagiu à tentativa de prisão e foi atingido por um disparo. O suspeito foi socorrido pelos policiais, mas veio a óbito no Hospital Regional de Betim. Ele foi identificado como um grande traficante na região, responsável pelo abastecimento de drogas de várias comunidades e áreas onde a ação do tráfico é estruturada. O investigado também possuía registros por porte de arma de fogo, tráfico de drogas e roubo, além de suspeito em um caso de homicídio.
Já Danilo foi preso em flagrante pelo tráfico de drogas e as investigações revelaram que ele atuava no processo de armazenagem, separação, mistura e fornecimento das drogas. Esse segundo suspeito já se encontra no sistema prisional.
O delegado Ernest Rena Gutierrez Rocha, responsável pela investigação, explicou que “na operação, chegamos ao local onde essa droga é produzida e distribuída, é diferente de apreender o pequeno traficante que distribui pequenas porções, porque nesse caso a quantidade apreendida é muito maior”. Para ele, outra importância estratégica da ação que desmontou o laboratório é a prisão do químico responsável pela produção da droga. “Esse é um golpe muito forte na organização criminosa porque perde milhares de reais em quilos de drogas e gera demora na ação desses traficantes se reestabelecerem. Podem demorar meses até se chegar a outro químico que aprenda a produção de drogas e conquiste usuários com esse produto”, ressaltou.
As investigações avançam no sentido de realizar a prisão dos demais integrantes da organização criminosa.
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