Polícia Civil prende dois por receptação e adulteração de veículos na capital e região metropolitana

Cumprindo determinação do diretor do Detran-MG, Rogério de Melo Franco Assis Araújo, em intensificar investigações com o intuito de coibir furtos e roubos de veículos, a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu em flagrante Ronaldo Alves do Prado, de 33 anos, e Sandro Luiz Neto, de 43 anos, por receptação e adulteração de veículos. As prisões foram resultado de duas ações realizadas na noite de terça-feira (04), na Capital e em Betim.

Segundo as investigações, realizadas pela equipe da Delegacia Especializada em Investigação a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, eram utilizados dois locais estratégicos para desmanchar veículos produtos de crimes: galpões independentes usados exclusivamente para desmanche clandestino de veículos e revenda de peças sem procedência ou ilícitas.

Em dos galpões, no bairro João Pinheiro (rua Vesta, 125), região noroeste de Belo Horizonte, foi possível flagrar Ronaldo desmanchando uma GM/Capitiva com todos os sinais identificadores suprimidos e localizado um GM/Cruize em condições cadastrais irregulares.

No bairro Amazonas (rua Antônio Roberto, 335), outro galpão em Betim, os policiais surpreenderam Sandro desmanchando um Fiat/Linea com sinais identificadores suprimidos e encontraram outros veículos com restrição judicial.

Os suspeitos foram autuados por adulteração de sinal identificador de veículo automotor e receptação.

As investigações prosseguem para a completa apuração dos fatos e a prisão dos demais envolvidos. A Polícia avalia a possível ligação dos presos com quadrilhas especializadas em furtos e roubos de veículos.

O suspeito Sandro, em 2013, foi investigado por furto e adulteração de chassi de veículos 0 km em Betim, mas, apesar de estar com mandado de prisão decretado, não foi possível prendê-lo, pois, na ocasião, empreendeu em fuga sendo localizado só agora. Na época, a Polícia encontrou e apreendeu uma pistola 9mm na casa dele.

O delegado Cláudio Utsch, Coordenador de Operações Policiais, destacou que ao adquirir um veículo “é preciso avaliar se se é ou não adulterado. Esta constatação se faz pela numeração do chassi, vidro, caixa, motor e etiqueta ótica”.

Segundo o delegado Felipe Fonseca Perez, “a Polícia Civil vem agindo desta forma porque, em breve, haverá uma atuação muito grande envolvendo a Lei do desmonte, cuja legislação federal já foi publicada, e essa força tarefa visa identificar os pontos e fulminar este mercado clandestino”.