Eduardo Dussek faz show no Festival Tudo é Jazz em Ouro Preto

Buscando retomar as ações culturais em Ouro Preto, o Festival Tudo é Jazz inicia o ano trazendo o compositor, cantor e pianista Eduardo Dussek para uma belíssima apresentação.

O espetáculo será gratuito, visando a democratização do acesso a cultura de qualidade e acontecerá na Casa da Ópera, teatro municipal de Ouro Preto que também é o teatro mais antigo ainda em funcionamento das Américas.

Essa noite especial acontecerá dia 22 de abril as 20h e esperamos contar com o público que sempre prestigiou as ações do festival.

Esta programação só se fez possível devido ao apoio da prefeitura de Ouro Preto, através da Secretaria de Cultura e Turismo, que comprova seu compromisso com a cultura e o objetivo de reviver os eventos tradicionais de Ouro Preto, assim como trazer novos eventos para sua programação.

Esperamos que este seja uma retomada do Tudo é Jazz na cidade de Ouro Preto. A ideia é que no segundo semestre o Festival volte com toda força para as ruas da cidade que sempre o recebeu de braços abertos.

Eduardo Dussek
Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde passou a compor suas próprias canções e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil.

A partir de 1978 já tinha algumas composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas (o samba “Vesúvio”), Ney Matogrosso (o fox “Seu tipo”) e Maria Alcina (o frevo “Folia no Matagal”, dois anos depois regravada por Ney Matogrosso) – todas em parceria com Luís Carlos Góis.

Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. Em 1980 gravou o primeiro LP, “Olhar Brasileiro”. Mas o estouro sucesso viria em 1982, quando flertou com o ainda incipiente pop-rock, no LP “Cantando no Banheiro!, com “Barrados no Baile” (com Luís Carlos Góis), “Cabelos Negros” (Com Luiz Antonio de Cássio) e “Rock da Cachorra” (Léo Jaime).

Dois anos depois, notabilizou-se com o LP “Brega-chique”, cuja faixa-título, mais conhecida como “Doméstica”, fazia uma sátira social, bem no clima do teatro besteirol da época. Em 1986, lançou “Dusek na sua”, com “Aventura” e com “Eu Velejava em Você”, uma das mais tocantes músicas da MPB, depois regravada por Zizi Possi. Em 1989, voltou à cena com o musical “Loja de Horrores”, em que atuava no papel de dentista.

O show man , se apresenta com um teclado e um piano em  um roteiro especial, com um pouco de stand up comedy personalizado, para quebrar o gelo inicial, intercalando músicas conhecidas do repertório do cantor-compositor, mais standarts dançantes dos anos 70, 80, 90, com total integração com a platéia e seguindo por um set dançante de cerca de 30 minutos, sendo o total da duração da apresentação, de cerca de uma hora e vinte minutos, com textos e temáticas personalizados pelo artista, em entrevistas particulares com os organizadores do evento.

A proximidade do artista com o público é, via de regra, total e a animação termina com as tradicionais marchinhas carnavalescas, que já se tornaram marca registrada do cantor e que servem para aproximar afetivamente os convidados, o artista e bombar o sucesso da festa.

Dussek é simpatia, elegância, graça, bom gosto, humor e alegria contagiantes, garantidos por mais de vinte anos de experiência neste tipo de evento.

O Tudo é Jazz é um dos festivais musicais mais amados e importantes do país e considerado pela revista Downbeat como um dos mais relevantes do mundo. O evento é uma promoção da Associação de Cultura Livre (ACL) e é apresentado pela Prefeitura de Ouro Preto e Café 3 Corações.