A Polícia Civil esclareceu a morte de Marcio Aurélio Ribeiro de Castro, de 53 anos, vítima de um latrocínio na noite do dia 28 de novembro do ano passado. O crime aconteceu no bairro Dona Clara, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
No dia do crime, a vítima estava na porta da casa da ex-esposa, aguardando o filho, um adolescente de 17 anos, para levá-lo a uma formatura. Os criminosos chegaram em um carro e, quando um deles anunciou o assalto, o homem reagiu.
Marcio Aurélio levou um tiro no abdômen e, em seguida, foi socorrido por pessoas que passavam no local. Ele foi encaminhado para Hospital Odilon Behrens, mas deu entrada já sem vida. O carro e os pertences da vítima não foram levados.
O suspeito entrou em um veículo que já o esperava e fugiu. Segundo o delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira, testemunhas informaram que o veículo utilizado pelos assaltantes era um Renault Sandero prata, contudo, as placas não foram anotadas.
Posteriormente a Polícia apurou que o carro utilizado para o crime foi roubado no mesmo dia em um posto de gasolina. O veículo foi recuperado no dia 1º de dezembro, com placas adulteradas com fita isolante, na entrada de uma favela conhecida como “buraco quente”. “O proprietário desse carro assistiu as imagens do latrocínio e reconheceu o carro utilizado pelos criminosos em virtude de uma lanterna queimada”, informou Utsch. A partir do fato, novas diligências foram realizadas.
As investigações apontaram que o suspeito do disparo era C. B. O. S., de 17 anos. Segundo o delegado, o adolescente já esteve internado sete vezes por porte ilegal de arma de calibre restrito, tráfico de drogas, roubo de veículos e lesão corporal contra uma professora.
“Diante da inimputabilidade do autor, o inquérito foi relatado à justiça, sugerindo a promoção a Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (DOPCAD), para a conclusão do caso e identificação do segundo autor”, informou Cláudio Utsch.