Uma cuidadora que trabalhava em oito casas terapêuticas que abrigam idosos e pessoas com sofrimento mental é suspeita de articular uma série de roubos dentro das instituições em Belo Horizonte. Lívia da Silva Bavozi, 30 anos, trabalhava como plantonista nessas instituições e teria se utilizado de informações sobre o funcionamento de duas casas de acolhimento para roubar dinheiro e pertences de pacientes e funcionários.
Os crimes foram nos últimos dias 7 e 13 de novembro em duas instituições, uma no bairro Santa Amélia e outro no Floresta. Foram levados televisores, telefones celulares e cerca de R$ 1 mil dos pacientes. Os suspeitos de efetuarem os roubos são Raimundo Antônio Batista de Brito, 26 anos, que já está preso, e outros dois adolescentes, ainda não identificados.
Em um dos crimes, no dia 13 de novembro, Raimundo rendeu um paciente idoso e o agrediu para conseguir entrar na casa terapêutica. Os suspeitos armados ameaçavam internos e funcionários para efetuar os roubos e segundo a delegada Danúbia Soares, eles faziam referência ao dinheiro que era guardado em uma “bolsinha”. “Eles já conheciam o funcionamento da casa e onde os pacientes guardavam os pertences pessoais o que levantou a desconfiança sobre a participação de que alguém de dentro da instituição”, explicou a delegada.
Outra pista deixada pelos suspeitos foi o carro utilizado nos crimes, que pertencia a Lívia. Nas redes sociais, a cuidadora e Raimundo posam juntos em diversas fotos, mas ele nega que tenha algum relacionamento com a investigada. Segundo o suspeito, ele não participou do crime o que é refutado pelas investigações já que testemunhas chegaram a reconhecê-lo como o responsável por praticar os roubos.
Além de ter chegado a agredir um dos pacientes e ameaçar as vítimas, Raimundo também destruiu um telefone fixo de uma das casas e o portão de outra. O suspeito foi preso em sua casa em Santa Luzia, nesta segunda-feira (19), em uma operação da polícia civil e deve responder pelos crimes de roubo qualificado, dano e vias de fato. Lívia continua sendo investigada, a prisão dela chegou a ser solicitada à Justiça, mas não foi deferida.
As investigações seguem em andamento para identificar os dois adolescentes. Lívia foi demitida da casa depois de apresentar um atestado médico falsificado, crime pelo qual ela também será investigada. A delegada acredita que a ação da Polícia Civil ajudou a evitar que os roubos ocorressem também nas outras casas em que a investigada trabalhava.
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