A Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Dengue no Estado de Minas Gerais foi regulamentada por meio da portaria número 075. O documento define os critérios para a participação de laboratórios públicos na rede, garantindo, também, o reconhecimento dos resultados de exames de dengue feitos pelo Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (SUS/MG).
A rede conta com 17 laboratórios públicos participantes, sendo que três destes – Sabará, Unaí e Barbacena – foram implantados recentemente. A rede é coordenada pelo Instituto Octávio Magalhães, por meio do Laboratório Referência Estadual para o Diagnóstico de Dengue e do Laboratório de Arbovírus, do Serviço de Virologia e Riquetsioses (SRV), da Fundação Ezequiel Dias (Funed).
De acordo com Maira Alves Pereira, referência técnica do Laboratório de Arbovírus, os objetivos da publicação da Portaria são a formalização da Rede de Dengue, a padronização dos procedimentos nos laboratórios participantes, o estabelecimento das responsabilidades a serem cumpridas por cada participante e pela Funed e, também, a ampliação da Rede.
Com mais laboratórios no estado realizando a sorologia de dengue, a rede irá favorecer respostas mais rápidas para as demandas assistenciais e epidemiológicas, principalmente em períodos epidêmicos.
“Consideramos muito importante ampliar a rede de laboratórios de dengue, pois ocorrem epidemias sucessivas todos os anos. Quanto mais laboratórios disponíveis para o atendimento das macro e microrregiões do estado, mais rápido teremos os resultados de exames tanto para o paciente quanto para a vigilância epidemiológica”, explica.
Em todo o estado, existem cinco laboratórios macrorregionais, localizados nas cidades de Teófilo Otoni, Montes Claros, Pouso Alegre, Juiz de Fora e Uberaba e a Funed, que é considerada a unidade macrocentro, além de mais 11 laboratórios municipais.
Maira explica que a Funed, além de atender toda a demanda da região Central e do Centro-Oeste mineiro, tem a função de supervisionar e garantir o bom funcionamento da rede. “Realizamos controle de qualidade dos exames realizados nos laboratórios participantes, supervisões anuais, treinamentos, capacitações dos profissionais, para que todo o trabalho realizado em cada um dos laboratórios tenha qualidade equivalente ao realizado na Funed”, afirma.
Combate à dengue
Segundo Maira, a rede também auxilia no combate à doença já que as análises laboratoriais são uma importante ferramenta para a vigilância epidemiológica e a descentralização favorece que as amostras sejam analisadas mais prontamente e, consequentemente, os resultados dos exames sejam liberados de forma mais rápida, especialmente em períodos epidêmicos, em que o número de amostras para pesquisa de dengue é muito grande.
“Com a descentralização, os resultados são mais rápidos, o que possibilita ao Governo a tomada de decisões de forma mais rápida. Por exemplo, em um local em que são identificados muitos resultados positivos para dengue, evidencia-se a necessidade de um maior controle do vetor”, conta.
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