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Polícia Civil esclarece morte de dois homens em Uberlândia

A Polícia Civil de Minas Gerais, em Uberlândia, concluiu inquérito policial referente às mortes de Guilherme Duarte Pagotto, 23 anos, e Helton Ivo Botelho Cunha, 36 anos. O primeiro foi vítima de homicídio, enquanto o segundo, de latrocínio. Ambos os crimes foram cometidos por Thiago de Matos Ferreira, de 28 anos, com a participação de David Tiago Antônio Pereira, 27 anos, que confessaram a autoria. O procedimento será remetido à Justiça nos próximos dias.

De acordo com o delegado de polícia responsável pelo inquérito, Vitor Dantas, os dois casos são distintos. No que se refere a Guilherme Pagotto, inicialmente, houve registro de desaparecimento, no último dia 24 de outubro. No desenrolar do trabalho investigativo, os policiais civis identificaram que o jovem teria acessado uma rede social de relacionamento e marcado um encontro na casa de Thiago Ferreira. Houve uma discussão quanto ao pagamento do programa e o suspeito o estrangulou até à morte. Em seguida, com a ajuda de David Pereira, dispensou o corpo em uma estrada, próximo à saída de Uberlândia e ateou fogo no veículo da vítima, na cidade vizinha Veríssimo.

Já no caso de Helton Cunha,que teve seu desaparecimento registrado, no dia 11 de novembro, também houve marcação de um encontro na casa de Thiago, pela mesma rede social, porém, de imediato foi anunciado um assalto. A vítima entregou os pertences, mas, ainda assim, foi estrangulada pelo suspeito. Os dois acusados usaram a mesma tática para dispensar o corpo e desfazer do carro da vítima.

Além de Thiago e David, um jovem de 18 anos, também acusado, não será indiciado, uma vez que durante as investigações verificou-se que ele não teve envolvimento nos fatos. Thiago Ferreira será indiciado por homicídio qualificado por asfixia e ocultação de cadáver, no primeiro caso, e latrocínio e ocultação de cadáver, no segundo. Já David Pereira será indiciado por ocultação de cadáver de Guilherme Paggoto, além de latrocínio e ocultação de cadáver de Helton Cunha. Os três tiveram mandados de prisão temporária em seu desfavor e continuam presos.

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