A Polícia Federal realiza, nesta terça-feira (18), em Belo Horizonte, a “Operação Água Limpa” que tem com o fim de desarticular quadrilha que aplicava golpes na obtenção de empréstimos e financiamentos imobiliários contra a Caixa Econômica Federal que pode chegar a mais de R$ 22 mi.
Segundo a Polícia Federal (PF), foram cumpridos três mandados judiciais de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, uma de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias e sequestro de bens imóveis.
Ainda de acordo com a PF, os estelionatários celebravam contratos de empréstimos em nome de empresas de fachada, cujos sócios são fictícios, e apresentavam certidões dos imóveis oferecidos em garantia com averbações falsificadas. Três gerentes da instituição financeira estão sendo investigados, além da participação de um Cartório extrajudicial, nos quais foram reconhecidas as firmas de pessoas físicas inexistentes.
Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, alienação fraudulenta de coisa própria, falsificação do selo ou sinal público, falsificação de documento público, falso reconhecimento de firma, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas, corrupção passiva e ativa, gestão fraudulenta, gestão temerária, fraude na obtenção de financiamento e lavagem de dinheiro, cujo somatório das penas chega a 100 anos.
O Por Dentro de Minas não conseguiu contato com a Caixa Economia Federal.
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