Às vésperas de completar um mês do início das atividades dos seguranças nas estações do Move em Belo Horizonte, o resultado até o momento é bem positivo. Conforme levantamento feito Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) desde o último dia 12 de junho até esta sexta-feira, nenhum caso de vandalismo, como quebra de portas, monitores e catracas, foi registrado dentro dos terminais na capital.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, dos 67 monitores, instalados dentro das estações para orientar o passageiros sobre os horários de chegada e partida dos coletivos, que apresentavam algum tipo de problema, sendo 55 quebrados e 12 inoperantes, apenas oito, que estão nas avenidas Pedro I e Vilarinho, na Região de Venda Nova, ainda não foram trocados. O sindicato diz que já fez o pedido e aguarda a chegada dos televisores para realizar as trocas.
Desde o início da operação do sistema Move em Belo Horizonte, dezenas de portas foram quebradas e vários monitores danificados. Desde o mês passado, com a atuação de 192 profissionais, que trabalham em esquema de revezamento, a situação foi controlada. Eles estão equipados com cassetetes de borracha, coletes a prova de bala, algemas e um rádio comunicador. Em alguns terminais, dois seguranças podem trabalhar em conjunto, ao mesmo tempo, de acordo com a necessidade.
O Por Dentro de Minas procurou a BHTrans para ter acesso ao balanço do número de roubos e assaltos registrados dentro dos terminais neste primeiro mês de trabalho dos seguranças, mas a empresa informou que os dados serão repassados na próxima segunda-feira. Apesar disto, a BHTrans confirmou a redução drástica da criminalidade nas estações de transferência.
Conforme o Por Dentro de Minas informou, os seguranças impediram um assalto no primeiro dia de trabalho. De olho em uma passageira distraída que aguardava o ônibus do BRT/Move na Estação São Francisco, na Avenida Antônio Carlos, um rapaz tentou tomar dela a bolsa e o celular. O roubo acabou sendo impedido por um dos seguranças, que pelo rádio chamou a Guarda Municipal. Em questão de minutos, duas viaturas e três motocicletas da corporação chegaram ao local e começaram as buscas pelo assaltante nos arredores e até em estações próximas, como a IAPI. Esse foi apenas um dos conflitos que os vigilantes encontraram em seu primeiro dia de trabalho, que teve ainda pessoas tentando burlar catracas ou entrar pelas plataformas sem pagar.