Léo Rodrigues – Correspondente da Agência Brasil
O governo de Minas Gerais alterou a forma de registrar as ocorrências do vírus Zika. Antes confirmada apenas após exame laboratorial, a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti agora pode ser diagnosticada por critério clínico epidemiológico. Na prática, significa que os médicos, considerando os sintomas apresentados pelo paciente, poderão atestar se há infecção por vírus Zika ou não.
Com a mudança, o número de vítimas subiu 7.690%. Segundo último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, divulgado ontem (29), já estão confirmadas 779 ocorrências da doença em todo o estado. Na semana, havia registro de apenas dez casos. O número pode ser ainda maior, já que as suspeitas sob investigação chegam a 4.814.
A Secretaria de Saúde esclareceu que a nova metodologia de diagnóstico segue orientação do Ministério da Saúde. Ressaltou, porém, que só será possível a confirmação por análise clínica em municípios onde já foi registrada a circulação do vírus Zika.
O boletim epidemiológico divulgado também indicou que 108 gestantes no estado de Minas Gerais estão com a doença. Outras 304 suspeitas seguem sendo investigadas.
Dengue
Transmitida também pelo mosquito Aedes Aegypti, a dengue é outra fonte de preocupação para a saúde pública de Minas Gerais. Com o registro de mais um óbito por dengue, subiu para 30 o número mortos pela doença no estado.
Edição: Armando Cardoso
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