A Cidade Jardim, na zona sul, o bairro nobre de Belo Horizonte, vai se tornar também o mais sofisticado da cidade. A implantação do Museu está sendo analisada pelos moradores da região com olho crítico. Afinal, o Museu Forense, ao lado do Abílio Barreto, vai constituir um novo polo cultural na área, com todas as benesses e problemas.
Os maiores, o trânsito, estacionamentos, e até a convivência em um bairro como o da Cidade Jardim que envelheceu, tem sobre si a possibilidade de tombamento de 80 residências, entre as 240 existentes, e destinações comerciais em ruas que não as permitem.
É o que prevê um projeto de revitalização do bairro e a implantação do mais arrojado museu de ciências e tecnologia da América Latina, o Museu Nacional de Ciências Forenses, do Departamento de Policia Federal, Superintendência de Minas Gerais.
Os peritos criminais a Policia Federal e representantes dos moradores da Cidade Jardim, bairros vizinhos e Paroquia de Santo Inácio de Loyola, visitaram o diretor do Museu Histórico Abílio Barreto, Guilherme Maciel, para apresentar o projeto e estabelecer parcerias culturais, tecnológicas, de conhecimento e expertise, uma vez que o museu será uma instituição viva, contemporânea.
Este novo polo cultural que deverá nascer no bairro, totalmente ocupado por residências em terrenos de área mínima de 1.000 metros quadrados, está levando em consideração que foi ali, ao lado, no Curral Del Rey, que nasceu a cidade de Belo Horizonte, inaugurada em 1897 para ser a Capital de Minas Gerais.
Estas ações estão ocorrendo no momento em que a Prefeitura tombou cerca de 80 casas, das 240 existentes no bairro.
O Museu Nacional de Ciências Forenses será implantado no hoje abandonado, tombado e decadente prédio onde funcionou a Faculdade de Odontologia da UFMG, inaugurado em 1953 e abandonado há 13 anos.