A jovem Bianca Larissa Vieira Caldeira, de 28 anos, foi condenada a 18 anos de prisão pelo homicídio qualificado do namorado, pela ocultação do cadáver e pela tentativa de atrapalhar as investigações, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (11).

Segundo a denúncia do Ministério Público, Bianca matou Júnio Pereira Barbosa em 28 de dezembro de 2024. Conforme o processo, ela envenenou e asfixiou a vítima dentro de casa, no bairro Jardim Colonial. No dia seguinte, teria ocultado o corpo em uma construção próxima e ateado fogo no próprio carro para tentar simular outra dinâmica do crime e confundir os peritos.
Durante o julgamento, os jurados reconheceram que Bianca agiu com motivo fútil, utilizou meio cruel e fez uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A tese de fraude processual, no entanto, não foi acolhida, e ela acabou absolvida nesse ponto específico.
Na sentença, o juiz destacou que a acusada planejou o crime, comprou veneno com antecedência e preparou materiais para ocultar o corpo. A pena imposta foi de 17 anos pelo homicídio qualificado e 1 ano pela ocultação de cadáver, totalizando 18 anos de reclusão, além de multa. O regime inicial é o fechado, e a Justiça determinou a execução imediata da pena, negando o direito de recorrer em liberdade.
Relembre o caso
O crime ocorreu no fim de dezembro de 2024. Segundo a Polícia Civil, Bianca, então com 22 anos, teria oferecido ao namorado uma pizza com veneno de rato (“chumbinho”), após ele recusar oficializar o casamento. O envenenamento teria sido a primeira tentativa de matá-lo. Como o efeito demorou a se manifestar, ela teria asfixiado Júnio durante a madrugada do dia 28.
Após o homicídio, Bianca teria envolvido o corpo em cobertores e lonas e tentado ocultá-lo em um lote vago nos fundos da casa onde moravam. No dia seguinte, ainda conforme a polícia, ela incendiou o carro da vítima para tentar desviar o rumo das investigações.
Bianca foi presa em flagrante no dia 29 de dezembro, após admitir o crime, e teve a prisão preventiva decretada. O relacionamento do casal, segundo as autoridades, era conturbado e marcado por pressões psicológicas e agressões verbais. A recusa do parceiro em se casar teria sido apontada como motivação para o assassinato.
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