Famosos lamentam morte de Teuda Bara, fundadora do Grupo Galpão

A morte da atriz Teuda Bara, aos 84 anos, nesta quinta-feira (25), em Belo Horizonte, gerou grande comoção no meio artístico. Fundadora do Grupo Galpão e um dos maiores nomes do teatro brasileiro, a artista recebeu inúmeras homenagens de atores, companhias e instituições culturais nas redes sociais.

O velório de Teuda Bara será realizado nesta sexta-feira (26), a partir das 10h, no foyer do Palácio das Artes, no Centro da capital mineira. A informação foi confirmada pela assessoria do Grupo Galpão.

Diversos artistas destacaram a importância da atriz para a cena cultural do país. A atriz Débora Lamm publicou imagens ao lado de Teuda e escreveu: “Nossa Teudinha!! A saudade já transborda”. Já Kiko Mascarenhas ressaltou a admiração pela trajetória da artista e prestou solidariedade aos familiares e integrantes do Grupo Galpão.

O ator Antonio Grassi, primo de Teuda Bara, fez uma homenagem emocionada, lembrando o início da carreira da atriz em Belo Horizonte e destacando sua presença marcante, inteligência cênica e humor afiado. “Teuda é dessas artistas que não passam: ficam. Ficam na memória, no afeto, na história do nosso teatro”, afirmou.

Companhias como o Grupo Corpo também se manifestaram, destacando que a atriz será sempre lembrada. “Teuda querida, será sempre lembrada. Um abraço apertado em todos os familiares, amigos, fãs e companheiros do Grupo Galpão”, afirmou.

O ator Matheus Nachtergaele publicou uma mensagem breve, expressando seus sentimentos pela perda.

Trajetória marcada pela arte e pela resistência

Ícone do teatro brasileiro, Teuda Bara construiu uma carreira marcada pela irreverência, pela força criativa e pelo compromisso com a arte como forma de expressão e resistência. Além de sua atuação histórica no Grupo Galpão, a atriz teve passagens por produções nacionais e internacionais.

Em 2024, Teuda revisitou sua própria história no espetáculo “Luta”, no qual costurou memórias pessoais, experiências artísticas e momentos importantes da história política e cultural do Brasil. A obra reforçou seu papel como uma artista que transformou vivência e coragem em linguagem cênica.