O início de 2026 trará um novo impacto no orçamento dos consumidores atendidos pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A partir de 22 de janeiro, as tarifas de água e esgoto terão reajuste médio de 6,56%. O aumento foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG) e publicado no Diário Oficial do Estado.

Segundo a Arsae-MG, o reajuste faz parte de um processo de revisão tarifária periódica, que vai além da simples reposição da inflação. O modelo adotado promove uma reavaliação completa da estrutura de custos da companhia, com o objetivo de garantir equilíbrio financeiro, eficiência operacional e manutenção da qualidade dos serviços prestados à população.
A agência reguladora informou que a definição das novas tarifas contou com participação social. Entre maio de 2024 e outubro de 2025, foram realizadas cinco consultas e audiências públicas, que resultaram em 205 contribuições enviadas por cidadãos, entidades e instituições interessadas no tema.
Mudanças na Tarifa Social
Entre as principais alterações está a ampliação da Tarifa Social, que passa a ser dividida em duas categorias: Social I e Social II. A mudança permite um enquadramento mais adequado das famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), de acordo com o grau de vulnerabilidade social.
Outra novidade é a eliminação do limite de consumo de 20 metros cúbicos para aplicação do desconto. Com a nova regra, todo o volume consumido pelos beneficiários da Tarifa Social passa a receber abatimento, o que favorece especialmente famílias numerosas.
Descontos para instituições essenciais
A revisão tarifária também amplia o caráter social do modelo ao incluir instituições que prestam serviços essenciais. Hospitais públicos e entidades filantrópicas vinculadas ao Programa de Subvenção Social passam a ter desconto de 50% nas tarifas de água e esgoto. O benefício foi incorporado à estrutura tarifária com a criação de categorias específicas.
Metas de qualidade e eficiência
O novo modelo regulatório estabelece mecanismos que vinculam a remuneração da Copasa ao cumprimento de metas de qualidade, universalização do serviço, eficiência operacional e redução de perdas. A empresa poderá receber bônus caso supere os objetivos estabelecidos, enquanto resultados abaixo do esperado poderão gerar penalidades.
De acordo com a Arsae-MG, a proposta é estimular melhorias contínuas nos serviços, ampliar o acesso ao saneamento e garantir maior eficiência na gestão, em um momento em que a Copasa atravessa discussões sobre seu processo de privatização.
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