Santa Casa BH adota tecnologia inédita no SUS para aprimorar atendimento médico

A Santa Casa BH anunciou, nesta segunda-feira (24), a implementação de três novas soluções tecnológicas que vão fortalecer a assistência médica no maior hospital do Brasil em número de internações pelo SUS. As ferramentas foram adquiridas da Elsevier, referência mundial em informações científicas e suporte à prática clínica.

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Os recursos contratados incluem o ClinicalKey, plataforma com vasto conteúdo técnico atualizado para embasar decisões médicas; o ClinicalKey AI, que utiliza inteligência artificial treinada exclusivamente com evidências científicas validadas para esclarecer dúvidas de forma rápida e segura; e o Elsevier WordSets, que auxilia na padronização de procedimentos e protocolos, garantindo maior precisão e alinhamento na assistência.

Com a novidade, a Santa Casa BH se torna a primeira instituição de saúde totalmente SUS no país a disponibilizar o conjunto completo dessas três ferramentas aos profissionais da medicina. O objetivo é aprimorar o cuidado ao paciente, acelerar diagnósticos e tratamentos e reforçar o aprendizado contínuo dentro do hospital.

Mais agilidade e qualidade no atendimento

De acordo com a instituição, a tecnologia deve contribuir diretamente para reduzir o tempo de internação, sem comprometer a segurança e a eficácia terapêutica, alinhando-se a estratégias já adotadas, como a criação do Escritório de Gestão de Altas em 2023.

“O fato de sermos o maior hospital SUS do Brasil nos impulsiona a buscar continuamente soluções inovadoras que aprimorem os processos assistenciais. Os médicos passam a ter acesso mais rápido à informação científica necessária, e o paciente colhe os benefícios dessa eficiência, muitas vezes com menos necessidade de exames e menor permanência hospitalar”, afirma o diretor de Assistência Médica da Santa Casa BH, Dr. Cláudio Dornas.

Inteligência artificial com responsabilidade

O diretor reforça que as ferramentas da Elsevier não se comparam a assistentes virtuais genéricos baseados em IA, como o ChatGPT, justamente por utilizarem apenas conteúdos verificados e cientificamente reconhecidos.

“Estamos tratando da vida e da saúde das pessoas. O ClinicalKey AI consulta uma base sólida de publicações e indica a origem de todas as informações apresentadas. Esse rigor é fundamental para uma assistência segura”, explica.

Dr. Dornas também garante que a tecnologia não elimina o contato humano:

“O diálogo com o paciente e a avaliação clínica continuam sendo determinantes. A tecnologia chega como apoio qualificado para decisões mais rápidas e precisas, mas nada substitui o olho no olho.”