A Polícia Civil de Barbacena, no Campo das Vertentes, anunciou nesta segunda-feira (3) a prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de um motorista de aplicativo no município. Foram detidos um homem de 35 anos, a companheira dele, de 21, e a irmã do suspeito, de 40. O trio foi preso na última sexta-feira (31), e, segundo as investigações, o casal chegou a gastar parte do dinheiro roubado da vítima em uma viagem de cerca de 11 dias ao litoral do Rio de Janeiro.
A vítima, identificada como Júlio Cesar Andrade Silvério, de 25 anos, desapareceu no dia 10 de outubro, quando saiu de casa à noite para realizar corridas de aplicativo. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado na comunidade rural de Cabeça Branca, em uma área conhecida como Pedreira. Júlio era casado e pai de uma menina de dois anos.
De acordo com a delegada Ariadya Carla Tavares Silva Potros, imagens de câmeras de segurança ajudaram a reconstruir o trajeto feito pelo veículo.
“O carro da vítima seguiu para a zona rural e permaneceu no local por cerca de uma hora e meia. A partir dessas imagens, iniciamos as buscas e localizamos o corpo. O trabalho de inteligência permitiu identificar os três envolvidos”, explicou.
As investigações apontam que o casal, responsável pelo crime, abordou Júlio na saída da tradicional Festa das Flores e Rosas, no Parque de Exposições de Barbacena, solicitando uma corrida. Durante o percurso, ele foi rendido, agredido e morto. Em seguida, os suspeitos usaram o celular e as contas bancárias do motorista para realizar transferências e pagamentos.
A terceira envolvida, irmã do principal suspeito, foi identificada após a polícia rastrear parte do dinheiro roubado, que havia sido transferido para uma conta em nome dela. Segundo o depoimento da jovem de 21 anos, ela e o companheiro usaram parte do valor para custear a viagem de 11 dias à Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
Os três foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça. O valor total do prejuízo financeiro ainda está sendo apurado.
A perícia confirmou que Júlio Cesar foi morto com múltiplas lesões provocadas por objeto corto-contundente, indicando agressões violentas. A família relatou que aquele seria o primeiro dia de trabalho de Júlio como motorista de aplicativo. No dia seguinte ao desaparecimento, o carro dele foi encontrado abandonado no bairro Grogotó, com marcas de sangue no porta-malas e no freio de mão.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes do crime.
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