A onça-pintada Maya, uma das atrações mais recentes do Zoológico de Belo Horizonte, está internada e em recuperação após sofrer uma fratura no membro posterior direito. A informação foi confirmada pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) nesta quarta-feira (12).

Segundo a instituição, os primeiros sinais de que algo estava errado surgiram em 17 de outubro, quando os tratadores perceberam que a felina apresentava dificuldade para apoiar uma das patas e comportamento diferente do habitual. Exames detalhados revelaram a fratura, e uma cirurgia ortopédica foi realizada no dia 21 de outubro, no Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da UFMG.
Após o procedimento, Maya foi transferida para o hospital do próprio Zoológico, onde segue em observação e tratamento. De acordo com a FPMZB, ela apresenta recuperação satisfatória e está sendo acompanhada diariamente por equipes de veterinários e biólogos.
A recuperação da onça ocorre em meio a uma semana marcada por duas mortes de animais no Zoológico de BH. Na terça-feira (11), a instituição confirmou o falecimento da leoa-branca Pretória, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante anestesia para tratamento odontológico. No dia seguinte, a chimpanzé Kelly, de 27 anos, também morreu após complicações durante um procedimento que exigia sedação.
O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) afirmou que a prefeitura vai investigar as causas das mortes e reforçou o compromisso com o bem-estar dos animais. “Nossa preocupação é a mesma da população. Queremos entender o que está acontecendo e garantir a qualidade de vida dos animais do Zoológico”, declarou.
Como Maya chegou em BH?
Maya chegou ao Zoológico de Belo Horizonte em abril deste ano, vinda do Animália Park, em Cotia (SP), como parte do Programa de Conservação da Onça-Pintada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A transferência foi feita por meio de um acordo de cooperação entre o ICMBio e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB).
A felina, que completou um ano em junho, é uma representante da espécie típica do Cerrado brasileiro, classificada como “vulnerável” pelo ICMBio. Desde que foi integrada ao recinto de visitação, tornou-se uma das principais atrações do parque.
Apesar dos recentes episódios, a prefeitura informou que o número de óbitos de animais neste ano (35) está abaixo da média dos últimos cinco anos, que gira em torno de 50. O Zoológico recebe cerca de 40 mil visitantes por mês, totalizando quase meio milhão de pessoas por ano.
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