A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu, na noite desta quarta-feira (5), três pessoas suspeitas de envolvimento no incêndio de um ônibus da linha 634 (Estação Vilarinho/Nova York), ocorrido na noite anterior no bairro Nova York, em Venda Nova, região Norte de Belo Horizonte. O ataque foi reivindicado pela facção criminosa Bonde dos Malucos (BDM).

As prisões foram realizadas por equipes do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) em uma casa de festas no distrito de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana. Entre os detidos estão dois homens, de 26 e 20 anos, apontados como autores diretos do atentado. Segundo a PM, ambos estavam armados e têm passagens por tráfico de drogas e roubo. O mais velho também possui registro por homicídio.
Durante a abordagem, o homem de 26 anos foi flagrado com 38 comprimidos de ecstasy escondidos na camisa e confessou ter recebido ordens de dentro de uma penitenciária para incendiar o coletivo, contando com a ajuda dos comparsas. Uma terceira pessoa, uma mulher de 22 anos, também foi detida no local, portando um revólver calibre .38. Outras armas e munições foram apreendidas.
A Polícia Militar reforçou o patrulhamento ostensivo e as operações preventivas em Venda Nova e nas principais rotas de transporte público de Belo Horizonte após o ataque. O objetivo é garantir a segurança dos passageiros e trabalhadores do sistema.
Carta com ameaças
Durante a ação criminosa, três homens encapuzados e armados invadiram o ônibus da linha 634, que se preparava para sair do ponto final na Avenida Oceano Atlântico, e obrigaram o motorista a descer. Em seguida, jogaram combustível e atearam fogo ao veículo. Moradores relataram que dois criminosos chegaram de moto e outros dois a pé.
Antes de fugir, o grupo entregou uma carta direcionada à juíza Bárbara Isadora, responsável pela comarca do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. No texto, os autores afirmam sofrer maus-tratos dentro da unidade prisional e ameaçam “queimar BH inteira” caso as denúncias não sejam apuradas.
As chamas destruíram o coletivo e atingiram a rede elétrica da região, interrompendo temporariamente o fornecimento de energia. O Corpo de Bombeiros controlou o incêndio, e a perícia recolheu a carta para análise.
Investigação em andamento
Todos os presos foram encaminhados à delegacia de plantão. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e confirmar a participação da facção Bonde dos Malucos na série de ameaças e ataques.
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