Conhecida nacionalmente desde 2022, quando foi flagrada furtando um apartamento de alto padrão em Belo Horizonte, Paola Carita Gobel, apelidada de “Mulher-Gato” ou “Barbie do Crime”, foi presa novamente. Ela foi localizada na última quinta-feira (20) em Piracicaba (SP), suspeita de integrar uma quadrilha especializada em furtos em condomínios de luxo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), moradores de um condomínio denunciaram a movimentação suspeita de Paola e de outros três homens. O grupo teria alugado uma casa no local utilizando documentos falsos, levando apenas colchões para o imóvel. Posteriormente, foram vistos filmando vizinhos enquanto cobriam o rosto, o que reforçou a suspeita dos residentes.
A investigação descobriu que o contrato de locação usado pelos criminosos havia sido falsificado. O nome do suposto locador — um servidor público — fora utilizado indevidamente, e ele mesmo registrou um boletim de ocorrência por fraude. Segundo o delegado Marcel Willian Oliveira de Souza, a quadrilha também utilizava um carro roubado com placa adulterada, apreendido durante a ação policial.
Os quatro suspeitos foram presos e autuados pelos crimes de invasão de domicílio, receptação, uso de documento falso, falsidade ideológica, associação criminosa e adulteração de sinal identificador de veículo.
Histórico criminal e atuação em BH
Paola ficou conhecida após furtar joias e armas em um apartamento no bairro Luxemburgo, região Centro-Sul de Belo Horizonte, em outubro de 2022. A ação, registrada por câmeras de segurança, resultou em um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.
Na sentença referente ao caso, o juiz da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Luís Augusto César Pereira Monteiro Barreto Fonseca, destacou que o grupo responsável pelo crime teve acesso a informações privilegiadas, embora a origem delas não tenha sido identificada.
A “Mulher-Gato” foi condenada por furto qualificado, mas, por ser ré primária, teve a pena de três anos convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Um recurso da defesa foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Confissão e justificativa
À Justiça, Paola confessou o crime e afirmou que agiu por coerção. Disse que seu companheiro tinha uma dívida relacionada a drogas e que recebeu a proposta — acompanhada de ameaças — para participar do furto com três homens que sabiam que o apartamento alvo estava destrancado.
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