A vice-diretora da Escola Municipal Lindomar Teixeira, localizada no bairro Jardim São Judas Tadeu, em Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi agredida pela avó de um aluno na tarde dessa quinta-feira (9). O caso foi registrado por câmeras de segurança da unidade.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher, de 61 anos, esteve na escola pela manhã e demonstrou comportamento exaltado, com tom de voz alterado e ameaças aos funcionários. Antes de ir embora, afirmou que “voltaria para resolver”.
No fim da tarde, por volta das 16h30, durante a saída dos alunos, ela retornou ao local ainda mais agressiva e desferiu um soco no olho esquerdo da vice-diretora, de 62 anos, causando um corte na pálpebra e hematomas. Após a agressão, passou a gritar e arremessar pedras e pedaços de madeira em direção ao pátio, onde havia alunos, professores e funcionários, provocando pânico e correria.
Quando os policiais chegaram, a suspeita já havia deixado o local. Buscas foram realizadas na região, mas ela não foi encontrada. A vítima recusou atendimento médico e foi orientada a registrar ocorrência na Polícia Civil e solicitar medidas protetivas, caso as ameaças continuem.
A Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão das Neves foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o caso.
Versão da família
A mãe do aluno envolvido também procurou a delegacia nessa quinta-feira (9) para registrar ocorrência. Segundo ela, o filho, de cinco anos, havia chegado em casa, no dia anterior (8), com um dos olhos roxos. A mulher contou que procurou a direção da escola para entender o que havia acontecido, mas não teria recebido explicações satisfatórias.
Desabafo
Em uma publicação nas redes sociais, uma das servidoras da escola lamentou o episódio e destacou o clima de medo entre os profissionais.
“Uma coisa muito triste aconteceu hoje na escola. Para onde a população está caminhando? As pessoas não sabem conversar, não sabem resolver as coisas da forma certa, partindo para a agressão física. Isso desvaloriza nosso trabalho”, disse.
Ela completou afirmando que o ataque atingiu toda a categoria:
“Tivemos que ficar até as 18h na escola para dar apoio aos colegas de trabalho e também por medo, porque eles ameaçaram agredir qualquer professor que saísse. Mulheres batendo em mulheres”, concluiu.
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