A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou neste sábado (4) que descartou o caso suspeito de intoxicação por metanol que havia sido relatado na cidade de Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce.
Em nota, o órgão explicou que a ocorrência foi avaliada em conjunto com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox/MG), vinculado ao serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), e descartada por não atender à definição de caso suspeito estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Segundo a SES-MG, até o momento, não há registros de casos suspeitos de intoxicação por metanol no estado. O caso em questão havia sido comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas) como uma possível intoxicação na região do Vale do Rio Doce, mas, após análise técnica, foi considerado fora dos critérios definidos pelo protocolo nacional.
“O caso foi discutido com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox/MG), vinculado ao serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), e descartado, por não atender à definição de caso suspeito”, informou a SES-MG.
A Secretaria, no entanto, não detalhou os motivos específicos pelos quais a suspeita não se enquadrou nos parâmetros do Ministério da Saúde.
O caso havia sido citado mais cedo pela pasta federal, que confirmou estar investigando um possível registro de intoxicação por metanol em Santa Maria do Suaçuí. A atualização da SES-MG, porém, descarta oficialmente a suspeita e mantém Minas Gerais fora da lista de estados com casos em análise.
O que diz a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Leia a nota na íntegra:
“A SES-MG destaca que a intoxicação por metanol pode evoluir de forma rápida e causar consequências graves, como cegueira irreversível e risco de morte. Em situações suspeitas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e o início do tratamento nas primeiras seis horas após os sintomas são determinantes para salvar vidas.
Os primeiros sintomas de intoxicação podem surgir até seis horas após o consumo, como dor abdominal intensa, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, dificuldade para andar, taquicardia e pressão baixa. Entre seis e 24 horas, podem aparecer sinais ainda mais graves, incluindo visão turva ou embaçada, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas, perda da visão das cores, convulsões e até coma.
Embora os sinais possam ser confundidos com os de uma ressaca comum, a evolução é rápida e pode ser fatal. O atendimento precoce é fundamental para preservar a vida.
Para reduzir os riscos de intoxicação, a orientação é simples: adquirir bebidas apenas em locais de confiança, verificar sempre os lacres e rótulos e desconfiar de preços muito abaixo do mercado. Essas medidas são essenciais para evitar o consumo de produtos adulterados com substâncias tóxicas.”
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