A Justiça mineira converteu em prisão preventiva a detenção em flagrante de Matheus Henrique Santos Rodrigues, de 24 anos, acusado de espancar até a morte a ex-companheira c, de 45 anos, mulher trans. O crime ocorreu na última segunda-feira (20), na Rua Padre Pinto, em Venda Nova, região de Belo Horizonte.
Durante a audiência de custódia, realizada nessa quarta-feira (22), o juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno, da Secretaria de Audiências de Custódia (Seac), destacou a extrema violência e a frieza do agressor, além de seus antecedentes criminais. O magistrado atendeu a pedido da defesa e determinou que Matheus fique em cela separada ou isolada, em razão da repercussão do caso e do perfil do acusado.
Em sua decisão, o juiz ressaltou que o crime foi cometido com brutalidade e motivado por sentimento de posse.
“A vítima foi atacada em via pública, pelas costas, e pisoteada diversas vezes na cabeça, com o claro intuito de esmagar o crânio”, afirmou o magistrado, mencionando imagens de câmeras de segurança que registraram o crime.
Damasceno destacou ainda que Matheus já havia sido alvo de medidas protetivas em outro caso de violência doméstica, o que reforça, segundo ele, uma “propensão à prática de atos violentos contra mulheres”. O acusado tem condenação por furto e responde a outros processos por roubo, furto qualificado e envolvimento com o tráfico de drogas.
Durante a audiência, Matheus declarou ser dependente químico e afirmou sofrer de transtornos de ansiedade e nervosismo.
O crime
Câmeras de segurança registraram o momento em que Christina foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro. As imagens mostram o agressor desferindo um soco contra a vítima e, em seguida, golpeando-a com chutes e pisões na cabeça, mesmo após ela cair no chão.
Testemunhas relataram que o crime teria sido motivado por ciúmes. Segundo uma moradora da região, o homem não aceitava o fim do relacionamento.
“Ele dizia que ela tinha traído, mas era mentira. Já estavam separados há tempos. É revoltante, um absurdo o que ele fez”, contou.
Christina Maciel Oliveira era conhecida na vizinhança e frequentemente vista circulando pelo bairro. O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) como feminicídio qualificado.
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