Um idoso de 67 anos foi preso nesta quarta-feira (1º) em Caldas Novas, Goiás, acusado de manter uma relação sexual com uma menina de 13 anos. O suspeito, identificado como Jose Umberto Alves Ribeiro, havia levado a vítima para morar em sua residência no bairro Miramar, região do Barreiro, em Belo Horizonte, e vinha sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais desde que o caso veio à tona, em 2 de setembro.
A menina havia sido encaminhada a um abrigo quando Jose Umberto se tornou procurado, mas fugiu e foi encontrada com ele no momento da prisão. Nesta quinta-feira (2), ambos devem ser trazidos de volta a Minas Gerais.
Relação mantida por duas semanas
De acordo com as investigações, o idoso manteve uma “vida de casado” com a menor por pelo menos duas semanas, incluindo relações sexuais. Ele teria convencido a avó da garota, responsável legal pela guarda, a permitir que ela fosse morar em sua casa, alegando que iriam se casar e que já providenciava a documentação necessária.
Jose Umberto afirmou ser advogado, e consta que já exerceu a profissão, mas atualmente seu registro na OAB-MG está cancelado, impedindo-o de atuar legalmente.
Depoimento da avó
A avó, de 60 anos, relatou que o suspeito já havia namorado a mãe da menina e acompanhava o crescimento da vítima. Segundo ela, o homem aproveitava a proximidade da escola para levá-la à sua casa, impedindo que frequentasse as aulas.
“Fiquei refém porque ele é rico e eu sou pobre. Ele dizia que compraria um juiz, primo dele, para segurar a menina. Eu não tinha como agir”, desabafou a idosa, lembrando das constantes humilhações sofridas.
Promessas falsas e manipulação
O suspeito oferecia à menor benefícios, como faculdade, dinheiro e uma casa em seu nome, fazendo-a acreditar que poderia melhorar a vida da avó.
“Ela dizia que queria arrumar nossa vida, tirar-me daqui e comprar uma casa para mim”, contou a idosa.
Segundo a avó, só percebeu que se tratava de um crime após orientação de uma conhecida. Ela também revelou que Jose Umberto a obrigou a assinar documentos, alegando que eram para formalizar o casamento, e exigia silêncio sob ameaça de influência de um juiz.
Convivência pública
A idosa relatou que o suspeito não escondia a relação com a menina, chegando a apresentá-la como neta em público.
“Andavam de mãos dadas e saíam juntos para almoçar ou jantar todos os dias”, disse.
Ela reforçou que deseja que a menina volte para casa e seja protegida, temendo que siga os passos da mãe, que é dependente química.
“Ela só tem 13 anos e já sofreu demais. Não quero que continue sofrendo e siga o caminho da mãe”, concluiu.
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