Falso policial civil é preso por golpes e extorsão a empresários na Grande BH

Um homem foi preso no bairro Tropical, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeito de se passar por policial civil para aplicar golpes e extorquir empresários. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (8) e foi realizada pela Divisão Especializada de Combate à Corrupção, Investigação a Fraudes e Crimes contra a Ordem Tributária (Deccof), da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

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Segundo a Policia Civil, o suspeito, que possui mais de 30 registros de ocorrências, é investigado por estelionato, extorsão, usurpação de função pública e ameaça. Até o momento, três vítimas foram identificadas, e o prejuízo total causado pelos golpes é estimado em R$ 600 mil.

De acordo com a investigação, o homem convencia empresários a participar de falsas parcerias comerciais envolvendo a venda de aparelhos celulares. Para dar credibilidade ao golpe, ele enviava fotos de estoques falsos de celulares e exigia pagamentos antecipados.

“Ele já vem se passando por policial civil há muito tempo. Mesmo durante a investigação, continuou ameaçando as vítimas”, afirmou o delegado Anderson Resende Kopke, responsável pelo caso.

Quando os compradores cobravam os produtos, o suspeito ameaçava as vítimas, dizendo ser investigador da PCMG e que seu pai seria delegado da corporação.Ele também enviava fotos de uma arma falsa e de viaturas para sustentar a mentira.

Apreensões

Durante o cumprimento do mandado de prisão, a Polícia Civil apreendeu um carro Mercedes-Benz, com impedimento de circulação por apropriação indébita, uma arma de fogo falsa usada para intimidar as vítimas, dois celulares e um notebook.

Os investigadores ainda apuram o uso de supostos uniformes da Polícia Civil que teriam sido utilizados pelo suspeito para dar veracidade à farsa.

A PCMG acredita que o homem possa ter feito novas vítimas que ainda não registraram boletim de ocorrência, por acreditarem na versão de que ele seria policial. As investigações seguem para identificar outros envolvidos e rastrear o destino do dinheiro obtido nos golpes.