O Tribunal do Júri condenou o policial militar reformado Amauri dos Santos Araújo a 33 anos de prisão pelo assassinato da dentista Ana Luíza Souto Dompsin, de 25 anos, em Divisa Alegre, no Vale do Jequitinhonha. Segundo a investigação, ele matou a jovem e tentou simular um suicídio para encobrir o crime.
Os jurados consideraram todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público, incluindo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, o crime foi caracterizado como feminicídio, cometido em contexto de violência doméstica e familiar. O fato de Amauri ter adulterado a cena do crime para simular suicídio também agravou a pena.
O crime
Ana Luíza foi assassinada em março de 2021, na própria residência, com um tiro na nuca. Conforme a denúncia aceita pelo júri, ela e Amauri começaram a namorar em 2019. Durante o relacionamento, ele já havia demonstrado comportamento violento, incluindo apontar uma arma para a cabeça da vítima e ferir uma das mães dela durante uma discussão.
No dia do crime, após uma briga, Amauri disparou contra Ana Luíza na nuca. Em seguida, ligou para um advogado e tentou simular um suicídio, mas a perícia descartou a versão, constatando que o disparo foi feito em posição incompatível com autoextermínio.
Próximos passos
A decisão do júri é soberana, mas a defesa ou o Ministério Público ainda podem recorrer apenas do tempo de pena definido pela juíza.
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