Polícia Civil busca crianças desaparecidas em Tupaciguara

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) segue em busca de duas crianças, uma menina de 5 anos e um menino de 7, desaparecidas desde o início de julho em Tupaciguara. Elas foram levadas pelo pai para passar parte das férias escolares no dia 9 e deveriam ter retornado à mãe, em Uberlândia, no dia 21, mas não foram devolvidas. As duas crianças foram identificadas como Fabio de Paula Gomes Filho e Ana Julia de Paula Gomes.

Segundo a mãe, Klissia Santos Silva, de 28 anos, a filha mais nova possui epilepsia e depende de medicamentos controlados, o que torna a situação ainda mais preocupante. Desde o desaparecimento, a família não tem contato com as crianças, e a Justiça da comarca de Tupaciguara já expediu um mandado de busca, sem sucesso até o momento.

A PCMG informou que o caso está sob investigação da Delegacia de Polícia de Tupaciguara e corre em segredo de Justiça. Quem tiver informações sobre o paradeiro das crianças pode ligar para o 0800-2828-197, com garantia de sigilo e anonimato.

De acordo com Klissia, desde abril ela detém a guarda unilateral dos filhos. O pai, de 49 anos, tem direito de convivência em finais de semana alternados e parte das férias escolares. No início de julho, ele buscou as crianças e deveria devolvê-las no dia 21, conforme determinação judicial, o que não ocorreu.

A mãe relatou que, desde então, não conseguiu contato com o ex-companheiro nem com as crianças, e que buscas feitas pela Polícia Militar e pela assistência social nos endereços ligados ao homem não tiveram sucesso. Informações da família do pai indicam que ele teria viajado com as crianças para Caldas Novas no dia 11 de julho.

Klissia tem divulgado fotos dos filhos nas redes sociais na esperança de que alguém reconheça as crianças. Ela afirmou que algumas denúncias chegaram à advogada e ao delegado, mas ainda não há notícias concretas sobre o paradeiro dos menores.

“Peço que quem vir meus filhos entre em contato com a polícia ou com minha família. São crianças lindas e não passam despercebidas”, disse a mãe.