OAB-MG lamenta assassinato de advogada e cobra mais segurança para profissionais

A Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG) lamentou a morte da advogada criminal Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, executada a tiros nesta segunda-feira (22) no bairro Ermelinda, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O crime ocorreu na Rua Otaviano Frabri, e o autor fugiu em um carro Kia Cerato prata, com vidros escuros, em direção à marginal do Anel Rodoviário.

Em nota, a entidade afirmou que a execução não é apenas um ataque a uma profissional, mas uma afronta à advocacia e ao Estado Democrático de Direito. A OAB defendeu a necessidade de discutir medidas de segurança para advogados e advogadas, garantindo que possam exercer a profissão sem medo.

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O comunicado ressaltou a importância de assegurar isenção no porte de armas, similar ao que já é previsto para o Ministério Público e a Magistratura, e pediu ao Legislativo a aprovação de projetos que classifiquem como hediondos os crimes cometidos contra advogados.

“Exigimos punições mais severas e condições reais de proteção para quem defende direitos, garantias e a justiça. A advocacia não se intimida”, destacou a nota.

A OAB-MG anunciou ainda a criação de uma comissão interna para acompanhar o inquérito policial e adotar medidas visando a responsabilização dos autores do crime.

Sobre Kamila Cristina Rodrigues dos Santos:

Kamila atuava desde 2019 nas áreas de Direito Civil, Família, Trabalhista e Criminal. Formada pela Escola Superior Dom Helder Câmara, possuía pós-graduação em Direito Processual Civil pela Faculdade Líbano e era mestranda em Direito pela Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber). Ela também cursava Ciências Contábeis, segundo informações de seu perfil em rede social.

A entidade finalizou a nota reafirmando que seguirá acompanhando o caso e lutando pela proteção e valorização da advocacia em Minas Gerais.