Uma mulher de 34 anos foi presa em Corinto, na Região Central de Minas Gerais, suspeita de assassinar a vizinha, Carolina Hellem Soares Barbosa, de 33 anos, em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu na tarde de quinta-feira (18). O marido da suspeita, de 39 anos, também foi detido por auxiliar na fuga após o homicídio.
Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 12h20, no povoado Vale das Roseiras, uma área rural próxima ao limite com o município de Esmeraldas. Inicialmente, os militares foram informados de que uma mulher havia sido baleada e socorrida para a UPA de Matozinhos. No entanto, a equipe médica constatou que a vítima já havia chegado ao local sem vida.
O marido de Carolina relatou aos policiais que ela tinha saído de casa para levar os filhos ao ponto de ônibus escolar. Minutos depois, ele ouviu disparos e, em seguida, viu a esposa entrando em casa correndo e ferida, conseguindo apenas dizer que havia sido baleada antes de desmaiar. Ele tentou socorrê-la, levando-a até a UPA em um carro particular, mas ela não resistiu aos ferimentos.
Durante o depoimento, o homem contou que a esposa e a vizinha mantinham uma relação conturbada, marcada por discussões e agressões. Testemunhas que presenciaram o crime confirmaram que a vizinha foi a autora dos disparos, feitos com uma espingarda calibre 28, e que, após atirar, ela ainda teria ameaçado outras pessoas na rua.
“Se não saírem da frente, também vão levar tiro”, teria dito.
Após o crime, a suspeita fugiu com o marido em um Ford Fiesta preto, seguindo pela BR-040. A investigação descobriu que, na terça-feira (17), ela havia ido a uma escola infantil no bairro Andiroba, em Esmeraldas, para solicitar transferência do filho, avisando que um parente buscaria a criança na quinta-feira, um forte indício de premeditação.
Durante a operação policial, a irmã da suspeita foi flagrada ao buscar o sobrinho na escola. Aos militares, ela revelou que atendeu a um pedido do irmão, que afirmou que a mulher tinha feito “algo grave e precisava ir embora”. Imagens de pedágios confirmaram que o casal seguia em direção a Brasília.
Os policiais interceptaram o veículo em Corinto, onde o casal foi preso em flagrante. Ambos optaram por permanecer em silêncio durante a prisão. A espingarda usada no homicídio não foi encontrada.
De acordo com a PM, a suspeita é considerada de alta periculosidade, com vários registros policiais e envolvimento em quadrilhas especializadas em roubos a bancos. O caso agora está sob investigação da Polícia Civil, que irá apurar todos os detalhes do crime.
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