O amanhecer desta sexta-feira (12) em Belo Horizonte foi marcado por uma cortina de fumaça provocada por diversos focos de incêndio na capital mineira e em outras cidades do estado. O caso mais grave ocorreu na Serra do Curral, onde uma grande área de vegetação foi destruída desde a tarde de quinta-feira (11).
As chamas tiveram início em um terreno no bairro Cidade Jardim Taquaril, na região Leste de BH, e se espalharam rapidamente com o vento, alcançando áreas próximas a residências. O fogo atravessou o paredão que separa Belo Horizonte de Sabará, chegando a uma área de Mata Atlântica, de difícil acesso.
“Estamos com uma equipe de sete brigadistas na base da serra, além de outras equipes de apoio. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar atuam também com aeronaves”, explicou Suender Luiz, responsável por brigadas florestais da Amda.
Helicópteros foram usados no combate, retirando água de uma lagoa próxima. A suspeita inicial é de incêndio criminoso.
Outros focos em BH
Na Mata da Baleia, o fogo começou ainda na quinta-feira e se espalhou em direção a casas e ao Centro Cultural da Vila Nossa Senhora de Fátima, no Aglomerado da Serra. Testemunhas relataram que um homem teria ateado fogo na vegetação e fugido.
Já no Jardim Filadélfia, na região Noroeste, moradores tentaram conter as chamas com água de caixas-d’água. Casas ficaram cobertas de fuligem, e parte dos moradores precisou deixar os imóveis. O incêndio foi controlado com apoio de um caminhão-pipa.
Região Metropolitana e interior
Na Serra de Belo Vale, na Região Central, o fogo já dura oito dias e destruiu cerca de 560 hectares de vegetação, segundo a prefeitura.
Em Itabirito, as chamas se aproximaram da BR-356, que liga Belo Horizonte a Ouro Preto e Mariana. Uma densa nuvem de fumaça pôde ser vista de longe.
No Parque Nacional da Serra do Gandarela, o Globocop registrou dois focos próximos a Rio Acima e Itabirito. O incêndio iniciado na terça-feira (9) foi controlado nesta sexta, mas cerca de 50 brigadistas continuam no rescaldo. Criada em 2014, a reserva é considerada estratégica para a preservação de espécies e para o abastecimento de aquíferos da Região Metropolitana.
Alerta dos bombeiros
Segundo o sargento Gladson, do Corpo de Bombeiros, o período de calor intenso e baixa umidade favorece os incêndios florestais.
“Pedimos à população que não faça fogueiras em áreas de floresta e que, ao avistar focos de fogo, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros”, orientou.
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