O governo de Romeu Zema (Novo) revogou, nesta terça-feira (23), a medida que autorizava a locação do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, para eventos particulares. A decisão foi publicada em portaria assinada pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o mesmo que havia autorizado a utilização do espaço, no último dia 19.
A revogação ocorreu no mesmo dia em que ex-governadores de Minas Gerais divulgaram uma carta aberta criticando a proposta. O documento foi assinado por Eduardo Azeredo (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Antonio Anastasia (sem partido) e Fernando Pimentel (PT).
No texto, os ex-governadores destacaram a importância histórica e cultural do edifício e classificaram a ideia de locação para fins privados, como casamentos, aniversários e eventos corporativos, como uma “banalização” do patrimônio.
“Certamente, no Brasil, entre tantas sedes de governos estaduais, nenhuma delas representa valores tão arraigados de tradição, cultura e identidade cívica quanto o nosso Palácio da Liberdade”, afirmaram.
O Palácio da Liberdade, inaugurado em 1897, é tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado e já foi sede oficial do governo mineiro. Hoje, integra o Circuito Liberdade, na região Centro-Sul da capital.
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