O policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, assassinado por um detento dentro do Hospital Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, será sepultado às 11h desta segunda-feira (4), no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, em Justinópolis, na Região Metropolitana. O velório terá início às 9h.
Euler foi morto de forma covarde na madrugada de domingo (3), enquanto fazia a escolta de um preso internado há três dias na unidade hospitalar. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Otoni, por volta das 2h40 o detento solicitou para ir ao banheiro, onde iniciou uma luta corporal com o agente. Durante o confronto, o preso conseguiu tomar as duas armas do policial penal.
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O criminoso disparou duas vezes contra Euler, atingindo-o na nuca e no tórax. Ainda de acordo com o sindicato, enfermeiros foram chamados, mas, ao chegarem, o detento já havia vestido a farda do servidor e afirmou que a situação estava sob controle. Por esse motivo, a equipe médica e a segurança do hospital não entraram imediatamente no quarto.
Após o assassinato, o detento fugiu pela porta da frente do hospital, utilizando um carro de aplicativo. Ele foi capturado pela Polícia Militar nas proximidades pouco tempo depois.
Três investigações independentes foram abertas para apurar as circunstâncias do crime. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a Corregedoria da Polícia Penal e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmaram a instauração de inquéritos.
Posicionamentos oficiais
- Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp): Lamentou a morte do servidor e manifestou solidariedade à família, amigos e colegas. Informou também que instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente o caso.
 - Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG): Informou que o detento foi ouvido por meio da 2ª Central Estadual do Plantão Digital e teve a prisão em flagrante ratificada por homicídio qualificado. Ele foi encaminhado de volta ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime.
 - Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG): Manifestou profundo pesar e solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão. Em nota, destacou: “Que Deus conforte, traga paz e força para atravessar esse momento de tanta tristeza. A memória de Euler permanecerá viva entre aqueles que, como ele, dedicam suas vidas à segurança e à justiça”. O sindicato acompanha de perto a apuração do caso.
 - Hospital Luxemburgo: Por meio de nota, afirmou que nenhum civil entrou armado na unidade e que todos os protocolos de segurança foram seguidos. “O Hospital Luxemburgo lamenta profundamente o falecimento do agente penal e se solidariza com seus familiares, colegas e amigos. A unidade reforça que permanece colaborando com as autoridades competentes para contribuir com as investigações em curso.”
 
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