Caso Clara Maria: defesa dos réus por assassinato de jovem em BH alega insanidade mental

Os dois homens acusados de matar Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, participaram nesta terça-feira (12) da audiência de instrução e julgamento no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte.

Durante a sessão, um dos réus respondeu apenas às perguntas da defesa, enquanto o outro optou por permanecer em silêncio. Ao final, o advogado de um deles solicitou exame de sanidade mental, alegando indícios de problemas psicológicos. Já a defesa do segundo acusado pediu que, caso o pedido seja aceito, o processo não seja desmembrado para evitar prejuízos. O Ministério Público deve se manifestar até 18 de agosto.

A audiência contou com a participação virtual dos réus e advogados, além de assistentes de acusação e da promotora de Justiça.

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O crime

Em março deste ano, Clara desapareceu após dizer a um amigo que iria até a casa de um ex-colega de trabalho para cobrar uma dívida de R$ 400, no bairro Ouro Preto, Região da Pampulha. Horas depois, mensagens suspeitas foram enviadas do celular da jovem. O amigo acionou a polícia, que encontrou o corpo enterrado no quintal do imóvel.

Os acusados foram presos em flagrante e confessaram o crime, mas apresentaram versões diferentes: um deles afirma que o outro agiu por vingança, após ser repreendido por uma saudação nazista meses antes; já o outro alega que o crime foi planejado para roubar dinheiro da conta bancária da vítima.