Audiência de acusado de matar sargento Roger Dias é marcada para quarta-feira (20) em BH

A audiência de instrução do processo que apura a morte do sargento da Polícia Militar, Roger Dias está marcada para quarta-feira (20), às 13h30, no 2º Tribunal do Júri Sumariante de Belo Horizonte, no Barro Preto. Nessa etapa, considerada a primeira do julgamento no Tribunal do Júri, serão ouvidas 10 testemunhas de acusação e de defesa.

O réu Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, acusado de executar o policial, participará da sessão por videoconferência, direto da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), caso haja tempo, também poderá ocorrer o interrogatório do acusado.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime aconteceu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, região Norte de BH, quando Welbert, que estava foragido após uma saída temporária de Natal, atirou à queima-roupa contra o sargento.

O assassinato

Na data do crime, a PM recebeu a denúncia de que dois homens armados circulavam em um Fiat Uno prata roubado. O veículo era conduzido por Geovanni Faria de Carvalho, enquanto Welbert estava no banco do passageiro.

Durante a perseguição, o carro atropelou um motociclista e só parou após bater em um poste. Em seguida, os dois suspeitos fugiram a pé. Ao se deparar com Welbert, o sargento Roger Dias deu ordem de rendição, mas foi baleado na cabeça. Mesmo caído, o militar ainda levou outro tiro. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Outro policial tentou intervir, mas também foi alvo de disparos. O militar reagiu e atingiu o suspeito, que acabou preso no local com a arma usada no crime.

Geovanni, por sua vez, foi localizado em um comércio próximo e trocou tiros com policiais antes de ser capturado.

Condenação de comparsa

Na última quinta-feira (14), Geovanni Faria de Carvalho foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão em regime fechado. Ele foi responsabilizado por três tentativas de homicídio contra policiais militares e por uma quarta tentativa de homicídio ao atropelar o motociclista durante a fuga.