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Um homem apontado como comparsa de Welbert de Souza Fagundes, autor dos disparos que mataram o sargento Roger Dias, será julgado em júri popular nesta quinta-feira (14), no Fórum Lafayette, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Geovanni Faria de Carvalho é acusado de participação na morte do policial e de tentativa de homicídio contra outros militares.
O crime ocorreu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, região Norte da capital. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Geovanni dirigia um Fiat Uno prata roubado, com Welbert no banco do passageiro, quando a polícia tentou abordá-los. Durante a fuga em alta velocidade, ele atropelou um homem e colidiu com uma motocicleta, além de bater em um poste. A vítima atropelada sobreviveu.
Após o acidente, Welbert e Geovanni fugiram a pé. O sargento Roger Dias se deparou com Welbert, que disparou contra o policial, atingindo-o na cabeça, e realizou um segundo disparo. Outro militar tentou intervir, mas também foi alvo de tiros, sem ser atingido. Welbert foi baleado, preso no local e a arma usada no crime foi apreendida.
Geovanni foi localizado posteriormente escondido na laje de um comércio e atirou contra quatro policiais, sem acertá-los. Ferido após o revide, conseguiu fugir para uma área de mata próxima, onde acabou detido. A denúncia aponta que todos os ataques tinham o objetivo de evitar a prisão pelo roubo do veículo.
Acusações
Geovanni responde por quatro tentativas de homicídio contra policiais militares e por tentativa de homicídio de um civil, pelo atropelamento. Já Welbert responde por homicídio do sargento, tentativa de homicídio de outro policial e porte ilegal de arma de fogo. O julgamento de Welbert ainda não foi marcado.
Defesa de Geovanni
O advogado criminalista Wesley do Santos Silva afirmou que as acusações contra Geovanni não se sustentam, citando falhas na investigação, como encerramento prematuro do inquérito e ausência de testemunhas oculares.
Wesley destacou ainda o sofrimento do cliente desde a prisão em 5 de janeiro de 2024, incluindo internação prolongada em CTI, entubação, infecção generalizada e pneumonia. “O tratamento recebido por Geovanni foi desumano e degradante. Ele quase morreu antes mesmo de ser levado ao sistema prisional”, afirmou.
O advogado informou que apresentará todas as teses de defesa durante o júri, sem antecipar detalhes estratégicos.
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