O corpo da professora de História, Soraya Tatiana Bomfim França, de 56 anos, foi sepultado na manhã desta terça-feira (22), no Cemitério da Paz, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A cerimônia ocorreu por volta das 9h30.
Desaparecida desde a última sexta-feira (18), Soraya foi encontrada morta no domingo (20), com sinais de violência, sob um viaduto em Vespasiano, na Região Metropolitana da capital. A causa da morte está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
O velório da professora ocorreu na noite dessa segunda-feira (21), no Cerimonial da Santa Casa, no bairro Santa Efigênia, região Leste da cidade. A despedida foi marcada por comoção entre colegas de trabalho, alunos e familiares, que pedem Justiça.
“É impossível tentar entender o que aconteceu. Sinto um desejo profundo de clamar ao mundo inteiro. Precisamos agir, pois ela era uma professora que, em sala de aula, construía um futuro melhor, acreditando em um cidadão melhor, em um homem melhor”, declarou Jane Teixeira, colega de profissão.
O que se sabe sobre o caso:
Segundo amigos e familiares, Soraya havia sido convidada para uma festa de aniversário na sexta-feira, mas desistiu de ir após se sentir mal. Por volta das 20h20, ela conversou com o filho, que estava saindo para viajar para a Serra do Cipó. Desde então, ela não fez mais contato. Vestia uma roupa cinza, mas apenas a parte superior da vestimenta foi encontrada.
Na manhã seguinte (19), o filho tentou falar com a mãe por telefone e mensagens, sem sucesso. Ele então pediu para que uma tia, que mora no mesmo prédio, tentasse contato, mas ela também não conseguiu.
Apartamento sem sinais de arrombamento
O jovem solicitou a ajuda de um chaveiro para que sua tia pudesse entrar no apartamento. No interior do imóvel, não havia nenhum vestígio de violência ou alteração. O carro da professora continuava estacionado na garagem.
Buscas em hospitais
Sem notícias da mãe, o filho e o pai da professora percorreram hospitais da capital e o Instituto Médico Legal (IML), além de entrarem em contato com amigas de Soraya. Eles também tentaram obter imagens de câmeras de segurança da rua onde ela morava e acessar seu notebook, mas não encontraram pistas sobre o paradeiro da docente.
Investigação
O corpo de Soraya foi encaminhado ao IML, passou por exames e, posteriormente, foi liberado para os familiares. A Polícia Civil aguarda laudos periciais que irão esclarecer as circunstâncias da morte.
“A investigação está em andamento, e outras informações poderão ser divulgadas à medida que os procedimentos policiais avançam”, informou a PCMG em nota oficial.
Homenagem da escola
O Colégio Santa Marcelina, onde Soraya trabalhava, lamentou sua morte nas redes sociais.
“Toda a comunidade educativa da Rede Santa Marcelina se une em oração e solidariedade à sua família, colegas e estudantes neste momento de dor. Rogamos a Deus que a acolha com amor e misericórdia, e que conforte todos os que choram sua partida. Sua memória permanecerá viva entre nós.”
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