Matteos França, de 32 anos, foi preso apontado como principal suspeito de assassinar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, nesta sexta-feira (25). A prisão ocorreu no dia em que acontece a missa de 7º dia da morte da professora.
Matteos foi a última pessoa a ver Soraya viva, na noite de 18 de julho, quando ela comentou que viajaria para a Serra do Cipó. No dia seguinte, ele registrou o desaparecimento da mãe, alegando à Polícia Militar que as câmeras do prédio não registraram sua saída e mencionando a presença de “dois veículos suspeitos” próximos ao portão.
Porém, as investigações desmentiram a versão do filho, e inconsistências no depoimento, somadas a outras provas coletadas, levaram à sua prisão.
Participação em velório
Mesmo sendo o principal suspeito, Matteos participou ativamente das buscas, ajudou a carregar o caixão durante o velório na última terça-feira (22) e chegou a publicar homenagens emocionadas nas redes sociais após o funeral.
A prisão ocorre uma semana após o corpo da professora ser encontrado sob um viaduto em Vespasiano, com sinais de violência sexual e queimaduras nas coxas.
A Polícia Civil convocou uma coletiva de imprensa para às 17h30 no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Belo Horizonte, com as presenças dos delegados Álvaro Homero Huertas dos Santos, Adriano Ricardo Mattos Soares e Ana Paula Rodrigues de Oliveira.
Relembre o caso Soraya Tatiana
Soraya desapareceu na noite de sexta-feira (18), quando disse à família que não compareceria a uma festa porque estava passando mal. No dia seguinte, sem respostas às mensagens, parentes acionaram uma tia que morava no mesmo prédio.
Um chaveiro foi chamado para abrir o apartamento, que não apresentava sinais de arrombamento. Porém, celular, chaves e óculos da professora haviam desaparecido, enquanto o carro permanecia na garagem.
O corpo de Soraya foi localizado em 20 de julho, parcialmente coberto por um lençol e vestindo apenas a parte superior das roupas. A perícia constatou marcas semelhantes a queimaduras nas coxas, manchas de sangue e indícios de violência sexual, embora a causa oficial da morte ainda aguarde confirmação do IML de Belo Horizonte.
A Polícia Civil de Minas Gerais aguarda os resultados dos exames periciais para determinar a motivação do crime e divulgará detalhes nas próximas horas.
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