O corpo de Thiago Lourenço Morgado, de 36 anos, brutalmente assassinado no Rio de Janeiro, será velado e sepultado nesta sexta-feira (18), no Cemitério da Saudade, na região Leste de Belo Horizonte. A cerimônia de despedida está marcada para as 11h.
Segundo a Polícia Civil, Thiago foi morto após um desentendimento com Bruno Guimarães da Cunha Chagas, com quem morava e trabalhava em uma padaria. A vítima foi esfaqueada e, em seguida, teve o corpo esquartejado. Algumas partes foram cozidas e armazenadas em uma geladeira.
Funcionários da padaria onde ambos trabalhavam estranharam o sumiço de Thiago desde o último domingo (13) e avisaram a família, já que ele não costumava faltar ao trabalho.
“Só queremos que a justiça seja feita, pois foi um crime muito brutal. A comunidade foi muito importante e solidária, nos ajudou a encontrar o corpo. Sem isso, ele [o suspeito] continuaria levando uma vida normal. O Thiago não era envolvido com nada errado e, infelizmente, cruzou com um ser maligno”, declarou Jancilaine Morgado, irmã da vítima.
Último contato no dia 12
Outra irmã de Thiago, que também mora no Rio de Janeiro, relatou à polícia que teve notícias do irmão pela última vez em 12 de julho. Segundo colegas, ele foi visto fechando a padaria naquele dia. No dia seguinte, enviou uma mensagem a um colega informando que não iria mais trabalhar. O tom do texto causou desconfiança, especialmente porque ele e Bruno haviam discutido no sábado anterior.
A irmã sabia que Thiago morava no Morro de São Carlos, no bairro Estácio, região central do Rio, mas não sabia o endereço exato. Com ajuda de moradores da comunidade, chegou até a casa. Bruno atendeu à porta e afirmou que Thiago havia se mudado. Desconfiados, vizinhos entraram no imóvel e encontraram o corpo esquartejado dentro da geladeira. Eles imobilizaram o suspeito e chamaram a polícia.
Confissão e prisão
Conforme informado pelas autoridades, Bruno confessou o crime. Ele declarou que, na tentativa de ocultar o cadáver, chegou a cozinhar partes do corpo e a triturá-las no liquidificador, com o objetivo de descartá-las no vaso sanitário, dificultando a identificação do crime.
Bruno Guimarães da Cunha Chagas foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações seguem em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do caso.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o suspeito admitindo o assassinato. Ao ser questionado se havia matado a vítima, ele responde: “Sim, matei”, e balança a cabeça afirmativamente.
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