Geovanni Faria de Carvalho, acusado de participação na morte do sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais, será julgado nesta quinta-feira (12), no Fórum Lafayette, localizado na Avenida Augusto de Lima, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte. A sessão está marcada para começar às 8h40.
Geovanni é apontado como cúmplice de Welbert de Souza Fagundes, acusado de ser o autor dos disparos que mataram o militar em janeiro de 2024. Ambos haviam sido beneficiados com a “saidinha” de fim de ano, mas não retornaram à prisão. No momento do crime, os dois estavam sendo procurados por envolvimento em roubos de veículos na região Norte da capital.
Crime e perseguição
De acordo com o Ministério Público, na noite do crime Geovanni dirigia o carro usado pela dupla durante a fuga. Ele teria tentado escapar da abordagem policial e acabou colidindo com um motociclista, que sofreu ferimentos graves. Mesmo após o acidente, Geovanni não parou e continuou a fuga até colidir com um poste. Ainda segundo a acusação, ele atirou contra quatro policiais durante a perseguição.
O réu responde por quatro tentativas de homicídio contra os policiais militares e uma tentativa de homicídio contra o motociclista. O processo foi desmembrado, e nesta quinta-feira apenas Geovanni será julgado. O julgamento de Welbert ainda não tem data marcada.
Morte do sargento Roger Dias
A ocorrência aconteceu no dia 5 de janeiro no bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte de Belo Horizonte. Após a colisão do carro, os suspeitos tentaram fugir a pé. Durante a perseguição, Welbert de Souza Fagundes atirou contra o sargento Roger Dias, atingindo-o na cabeça à queima-roupa. O militar, de 29 anos, foi socorrido ao Hospital João XXIII e passou por duas cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte cerebral confirmada no dia 7 de janeiro.
Após o crime, Geovanni tentou se esconder na laje de um comércio e disparou contra os policiais durante a tentativa de prisão. Ele foi baleado, conseguiu fugir para uma área de mata, mas acabou capturado pelos agentes e levado ao hospital sob custódia.
Situação de Welbert
Welbert chegou a ser solto no fim de outubro do ano passado, após decisão judicial que revogou sua prisão preventiva. Ele estava detido na Penitenciária Francisco Sá, no Norte de Minas, e chegou a ser transferido para um hospital psiquiátrico. No entanto, após causar danos à estrutura da unidade de saúde, retornou ao sistema prisional. Ainda não há data definida para seu julgamento.
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