O presidente e o vice-presidente da torcida organizada Máfia Azul foram presos durante uma operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Além dos dois líderes, outro homem também foi preso, suspeito de envolvimento em um roubo seguido de agressão a torcedores do Atlético-MG.
A “Operação Hooligans”, que também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, foi realizada em Belo Horizonte, Contagem e Brasília (DF).
Os três detidos foram identificados como:
- Arthur Augusto Ferreira, conhecido como “Bomba”;
- Messas Wagner Souza Cardoso, vulgo “Kuei”;
- João Victor Silvano Roque Araújo, localizado em Brasília.
Todos possuem passagens anteriores por crimes relacionados a confrontos de torcidas organizadas.
As investigações apuram um crime ocorrido no dia 13 de março, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Na ocasião, os suspeitos teriam invadido um estabelecimento onde a vítima se encontrava com a mãe, com o objetivo de agredi-la e roubar uma camisa da torcida rival. A mãe da vítima também foi agredida ao tentar intervir. Segundo a polícia, o ataque foi premeditado.
MÁFIA AZUL
A defesa do presidente e do vice-presidente da Máfia Azul divulgou uma nota oficial, afirmando que não há, até o momento, provas concretas que sustentem qualquer responsabilidade penal dos dirigentes da torcida. Confira a nota na íntegra:
“A defesa do presidente e do vice-presidente da Máfia Azul vem a público manifestar-se acerca da recente abertura de inquérito policial envolvendo seus representados. Esclarecemos que os fatos estão em fase inicial de investigação e, até o momento, não há provas concretas que sustentem qualquer responsabilidade penal dos diretores da torcida organizada.
Reiteramos a confiança de que, no momento oportuno, todos os fatos serão devidamente esclarecidos e a verdade prevalecerá. A defesa acredita que os diretores estão sendo injustamente associados a condutas praticadas por terceiros, o que evidencia um tratamento seletivo e, por vezes, persecutório.
Recentemente, dois membros da torcida, conhecidos como Digô e Bidu, foram brutalmente assassinados em meio aos conflitos entre torcidas organizadas. Até o presente momento, não houve prisões ou responsabilizações pelos crimes, tampouco informações oficiais sobre o andamento das investigações relacionadas a essas mortes.
Diante do cenário de constantes conflitos entre torcidas organizadas, é notória a ausência de imparcialidade por parte das autoridades policiais, que reiteradamente adotam medidas mais severas contra integrantes da Máfia Azul. Ressaltamos que a torcida vem sendo alvo de sucessivos ataques por parte de rivais e tem, de forma contínua, comunicado tais ocorrências às autoridades competentes, sem que se perceba o mesmo rigor investigativo ou empenho para apurar os delitos praticados contra seus membros.
Dessa forma, a defesa reafirma que considera a prisão dos diretores uma medida arbitrária e desproporcional, e seguirá atuando com firmeza e dedicação para demonstrar sua inocência e restaurar a justiça.”
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