Nova falha deixa servidores presos dentro de elevador da Cidade Administrativa

Um elevador da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, voltou a apresentar problemas e deixou três servidores presos na manhã desta terça-feira (10). Técnicos de manutenção precisaram quebrar uma parede de gesso para realizar o resgate.

Na última sexta-feira (6), uma intercorrência elétrica já havia afetado o funcionamento de outros equipamentos do Prédio Minas. Segundo relatos, panes nos elevadores têm sido recorrentes há cerca de dois anos.

“É um absurdo! Dizem que está tudo funcionando, mas essa situação dos elevadores acontece o tempo todo. Já teve até caso do próprio técnico de manutenção ficar preso dentro do elevador. Eu vi isso acontecer pessoalmente”, relatou um servidor que preferiu não se identificar.

Os elevadores voltaram a operar em 14 de outubro do ano passado, após ficarem interditados por cinco meses, devido a laudos que identificaram falhas de segurança.

Em nota, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) afirmou que os episódios recentes foram pontuais e não têm relação com a obra realizada nos elevadores no último ano.

“Todos os elevadores da Cidade Administrativa possuem Relatório de Inspeção Anual. Além dessa vistoria, exigida pela legislação municipal, os equipamentos passam por manutenções preventivas mensais, conforme previsto nos contratos firmados com as empresas Elevadores Otis Ltda. e Elevadores Atlas Schindler Ltda.”, informou a pasta.

Histórico de problemas

As falhas nos elevadores da Cidade Administrativa são frequentes desde 2023. Em janeiro de 2025, um policial militar ficou preso por mais de uma hora no elevador do Prédio Alterosas, enquanto outro servidor enfrentou a mesma situação no Prédio Minas.

Já em novembro de 2024, no primeiro dia de funcionamento dos elevadores após meses de manutenção, um dos equipamentos travou e deixou usuários retidos por cerca de 10 minutos.

Um episódio mais grave ocorreu em novembro de 2023: um servidor público de 66 anos passou mal e morreu após subir vários lances de escada no Prédio Minas, que estava com os elevadores fora de operação na ocasião.