O Dia Nacional do Teste do Pezinho é celebrado nesta sexta-feira (06) e reforça a importância de um dos exames mais essenciais para a saúde do recém-nascido. Também conhecido como triagem neonatal, o teste consiste na coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê, preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia de vida.
Em 2025, o Brasil avança na implementação da Lei nº 14.154/2021, que ampliou o número de doenças rastreadas pelo Teste do Pezinho no Sistema Único de Saúde (SUS). Minas Gerais se destaca como referência nacional, tendo concluído a terceira fase da expansão, passando a diagnosticar 60 doenças raras, um salto significativo em relação às seis doenças inicialmente contempladas.
A Dra. Carolina Affonseca, coordenadora pediátrica nacional da Afya Educação Médica, explica que o exame é fundamental, pois permite identificar doenças graves antes mesmo do aparecimento dos sintomas.
“Quando não tratadas precocemente, essas condições podem afetar o desenvolvimento físico e mental da criança, causar sequelas irreversíveis e até levar à morte”, alerta a especialista.
Ela ressalta ainda a importância do teste ampliado, que oferece uma cobertura maior em relação ao exame básico, principalmente em casos de histórico familiar de doenças genéticas ou metabólicas.
“O teste ampliado deve ser preferível sempre que possível, garantindo maior segurança para o bebê”, explica.
Mitos e verdades sobre o Teste do Pezinho
Apesar da importância do exame, muitos mitos ainda circulam sobre ele. A Dra. Carolina esclarece cinco dos mais comuns:
Mito 1: O teste do pezinho dói muito.
Verdade: O exame pode causar um leve desconforto, mas é rápido e seguro. Amamentar o bebê ou oferecer uma solução adocicada durante a coleta ajuda a minimizar a dor.
Mito 2: Só é preciso fazer o teste se o bebê parecer doente.
Verdade: Muitas doenças detectadas pelo teste não apresentam sintomas nos primeiros dias de vida. Por isso, todos os bebês devem realizar o exame, mesmo que estejam aparentemente saudáveis.
Mito 3: O teste do pezinho serve apenas para saber o tipo sanguíneo.
Verdade: O exame não tem relação com o tipo sanguíneo, mas serve para detectar doenças graves que precisam de tratamento precoce.
Mito 4: O teste básico é suficiente, o ampliado é exagero.
Verdade: Embora o teste básico cubra várias doenças, o teste ampliado identifica um número muito maior de condições, aumentando a segurança para a saúde do bebê.
Mito 5: Se o resultado der alteração, o bebê está com certeza doente.
Verdade: Um resultado alterado indica apenas a necessidade de exames complementares. Não confirma a doença, mas sinaliza a necessidade de investigação.
“O Teste do Pezinho é um exame simples, gratuito no SUS e fundamental para garantir o desenvolvimento saudável da criança. Por isso, é importante buscar informações confiáveis e evitar desinformação”, conclui a médica.
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