Polícia Civil abre investigação de ‘carro do atestado’ flagrado em ruas de BH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu uma investigação para apurar o “carro do atestado” que foi flagrado na segunda-feira (05) com a suposta venda de atestados médicos no bairro Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte. A equipe da 4° Delegacia de Polícia Civil Leste está apurando os fatos com o devido rigor, a fim de identificar os envolvidos e esclarecer as circunstâncias da ocorrência.

‘’A PCMG ressalta que está apurando os fatos com o devido rigor, a fim de identificar os envolvidos e esclarecer as circunstâncias da ocorrência. Informações adicionais serão divulgadas à medida que o inquérito policial avançar’’, informou a Polícia na manhã desta quarta-feira (07).

As imagens foram divulgadas pelo empresário Felipe Rodrigo Oliveira, de 37 anos, e mostram um veículo circulando pelas ruas do bairro Vitória, na capital, com caixas de som que divulgam mensagens oferecendo atestados médicos de forma irregular. “Olha o carro do atestado passando na sua porta. Dor na coluna: três dias de atestado. É o carro do atestado a R$ 50”, diz o anúncio.

O vídeo inusitado viralizou nas redes sociais, alcançando mais de 86 mil visualizações no perfil do empresário. Após a repercussão do caso, a PCMG disse, em nota, que abriu investigação para apurar a suposta venda de atestados médicos de forma irregular.

 

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Venda de atestato é crime

A compra e venda de documentos falsificados é crime. De acordo com o Código Penal Brasil, quem fornece esse tipo de documento pode responder por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Já quem faz o uso do atestado falso pode ser enquadrado no artigo 304, que trata do uso de documento falso. As penas variam de um a cinco anos de prisão, além do pagamento da multa.

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